Siga a folha

Multiempreendedora e fundadora do Natalia Beauty Group

Descrição de chapéu Todas

Quando uma de nós avança, todas avançamos juntas

Pesquisas indicam que mulheres são maioria com diplomas, mas minoria em cargos de liderança e na política

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Neste mês da mulher, vou trazer muitas reflexões necessárias. Hoje, trago uma que não é novidade, mas que continua gritante em sua urgência. Mesmo em pleno século 21, com todas as conquistas que já celebramos, a desigualdade salarial entre homens e mulheres persiste de uma maneira para a qual não podemos mais fechar os olhos. De acordo com as estatísticas do IBGE divulgadas no dia 8 de março, mulheres recebem 79% do que é pago aos homens. E isso, minha gente, é só a ponta do iceberg.

Sabemos que, além da jornada profissional, muitas de nós dedicamos horas a mais em tarefas domésticas, um trabalho invisível e não remunerado que ocupa quase o dobro do tempo das mulheres em comparação ao dos homens. Isso sem falar na situação ainda mais desafiadora enfrentada pelas mulheres negras, que sofrem uma dupla desvantagem nessa disparidade.

Mas o que realmente me deixa intrigada é o paradoxo da educação: somos maioria com diplomas universitários, mas essa conquista não se reflete na igualdade de salários ou posições de liderança. O Brasil está bem atrás em rankings de presença feminina em espaços de poder, como o Congresso, onde a nossa voz é essencial para promover mudanças reais.

A questão é: por que, mesmo sendo tão capacitadas, ainda somos vistas e tratadas como menos? E como podemos mudar esse cenário?

A resposta começa com cada uma de nós. É preciso ocupar espaços, levantar nossa voz, questionar e, principalmente, apoiar umas às outras. A mudança vem com ação, com a recusa em aceitar o status quo. Precisamos de mais mulheres em posições de poder, de mais lideranças femininas que reflitam a diversidade e a competência que já possuímos.

Empreender, liderar, inovar –não são apenas palavras, são caminhos para redefinir o mercado de trabalho e as estruturas de poder. É hora de transformar nossa educação e nossa capacidade em igualdade de oportunidades e remuneração. E isso não é apenas uma questão de justiça social, mas, sim, uma questão de eficiência e desenvolvimento para toda a sociedade.

Minha mensagem hoje é de otimismo, porque vejo em cada mulher a força para mudar esse cenário. Juntas, somos imparáveis. E não vamos parar até que a igualdade não seja apenas um objetivo, mas uma realidade.

Então, me digam, como vocês estão contribuindo para essa mudança? Vamos conversar, vamos planejar, vamos agir. A mudança começa agora, e começa com a gente. E lembrem-se, quando uma de nós avança, todas avançamos juntas.

Como parte da iniciativa Todas, a Folha presenteia mulheres com três meses de assinatura digital grátis

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas