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Correspondente da Folha na Ásia

Dólar volta a fugir por crescimento baixo e dívida

Outro motivo é a incerteza eleitoral; Bloomberg diz que commodities não servem mais de defesa

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No despacho da agência Associated Press, pelos sites de New York Times, Washington Post e outros, “Real brasileiro continua a sua queda em meio à incerteza eleitoral”.

E no Financial Times, também nesta terça (15), “Liquidação ampla nas moedas de emergentes”, desta vez encabeçada pela lira turca.

A nova “onda de vendas foi exacerbada pelos dados que mostraram que a economia dos Estados Unidos continua a se fortalecer”, explicou o jornal: “Os sinais levaram os investidores a repensar os números fracos do crescimento e o aumento das dívidas em países como Argentina, África do Sul e Brasil.”

A Bloomberg acrescenta, em análise pessimista, que nas três últimas semanas “as fortificações tradicionais dos emergentes —os preços das commodities— vêm fracassando em proteger as suas moedas do ataque”.

O mesmo FT publicou novo caderno sobre o Brasil, com seis páginas e anunciantes como HSBC e Humanitas360. No título on-line da reportagem principal, “Preso, Lula detém as cartas chaves da incerteza sobre as eleições brasileiras”.

Noutro texto, sobre Sergio Moro, “Democracia não está em risco, diz juiz cruzado”. Ele “rejeita que o inquérito sobre corrupção possa abrir o caminho para autoritários”, como Jair Bolsonaro —capa do caderno.

No caderno do FT, ‘Economia frágil e criminalidade agitam vozes populistas antes das eleições’

WHATSAPP & FAKE NEWS

Em longas reportagens, NYT e Wall Street Journal detalharam o “papel central” alcançado pelo WhatsApp nas eleições regionais encerradas nesta terça na Índia —e também no Brasil e na Indonésia, outros grandes emergentes.

O NYT anota que o aplicativo de mensagens não enfrenta o mesmo escrutínio do Facebook, dono do WhatsApp, “porque é mais usado fora dos EUA”. O WSJ avisa que a quase totalidade das notícias falsas indianas, até 90%, surgem agora na plataforma.

Um representante do Partido do Congresso diz que “o WhatsApp funciona como uma reação nuclear em cadeia”.

DE VOLTA À TRÍPLICE FRONTEIRA

Com relatório da consultoria Asymmetrica, da opositora venezuelana Vanessa Neumann, baseada em Washington, o WSJ publicou que o “Hezbollah estaria lavando dinheiro na tríplice fronteira”.

O partido libanês, vitorioso nas eleições da semana passada mas “considerado terrorista pelos EUA”, voltou a chamar a atenção porque “o governo Trump eleva a pressão sobre Irã” e seus aliados.

Neumann chama a fronteira Brasil-Argentina-Paraguai de “um sub Estado”, com “cartéis de Bolívia, Colômbia, México e Brasil”, “máfias de Coreia e Rússia” e até da China, mais a “grande comunidade libanesa”.

ORDEM DIRETA

"Israelenses matam dezenas em Gaza" foi a manchete do NYT (acima), criticada na Fox News por suposto "viés anti-Israel".

Também o israelense Haaretz (abaixo) optou pela ordem direta, "Forças de Defesa de Israel matam 55 moradores de Gaza durante protesto contra mudança de embaixada antes da Nakba" —ou catástrofe, como os árabes chamam a expulsão de mais de 700 mil palestinos por Israel, há 70 anos.

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