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Correspondente da Folha na Ásia

Na guerra digital, alvo de Zuckerberg é 'o super app' WeChat

Enquanto dono do Facebook 'vê um futuro em mensagens, pagamentos e serviços, os chineses já está lá', diz WSJ

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O Wall Street Journal segue bancando que, em menos de três semanas, Donald Trump e Xi Jinping devem selar acordo formal e encerrar a “guerra comercial”.

Mas o mesmo WSJ, com manchete, noticia que a chinesa Huawei “mudou para posição de guerra” ao entrar com ação contra os EUA. Como destacou o South China Morning Post, entre outras coisas, “Huawei acusa EUA de hackear seus servidores”, como revelado por Snowden.

Talvez mais importante, o WSJ destacou no fim do dia que a mudança estratégica anunciada por Mark Zuckerberg para o Facebook busca preparar um produto para enfrentar “o super app WeChat”, da chinesa Tencent.

No enunciado, “Enquanto Zuckerberg vê um futuro em mensagens, pagamentos e serviços, os consumidores da China já estão lá”. O WeChat, avisa o jornal, passou de um bilhão de usuários.

No tuíte abaixo, da agência Xinhua, a introdução do pagamento por WeChat e Alipay nos serviços consulares chineses nos EUA:

O PRÓXIMO ALVO

WSJ e New York Times também noticiaram, mas foi o Washington Post que deu o enunciado mais preciso, “É oficial: a Índia é o próximo alvo de Trump nas guerras comerciais”.

Segundo o Dainik Jagran, maior jornal indiano, o problema é que Trump quer forçar o país a comprar laticínios americanos, mas estes são produzidos de maneira contrária às exigências hindus.

CONFLITO DE GERAÇÕES

Por BuzzFeed e outros, três presidenciáveis democratas nos EUA, os senadores Kamala Harris, Elizabeth Warren e Bernie Sanders, saíram em defesa da congressista muçulmana Ilhan Omar, 37, atacada por outros democratas por comentários sobre Israel.

Ao mesmo tempo, três estrelas democratas e potenciais candidatos, Michael Bloomberg, Eric Holder e Hillary Clinton, anunciaram que estão fora da disputa de 2020. Segundo o NYT, eles são hoje a “retaguarda” do partido diante da “ascendente voz esquerdista”.

O próprio NYT, jornal próximo dos democratas, rachou. Nas reportagens, destaca que o partido foi obrigado a voltar atrás na censura a Ilhan Omar depois da “resposta feroz”, numa semana que “expôs a luta geracional” em torno dela, e se pergunta até se ela está certa sobre o lobby israelense. Já nas colunas, de Thomas Friedman a Bret Stephens, ataca a jovem muçulmana.

No tuíte abaixo, Ilhan Omar comemora o texto aprovado afinal na Câmara, condenando não só antissemitismo, mas, "pela primeira vez", islamofobia:

 

SÓ O COMEÇO

Em artigo que abriu com "o frenesi do vídeo de um homem urinando noutro", a Foreign Affairs (abaixo) destacou os "evangélicos conservadores" que defenderam o presidente brasileiro com a hashtag BolsonaroTemRazao. Avisou que, diante do avanço neopentecostal, ele "pode ser só o começo da guinada à direita" no país.

REANIMOU

Relatório da empresa Bites, compartilhado pela manhã, diz que Jair Bolsonaro “reanimou parte da sua audiência” com o “vídeo polêmico”. Em 48 horas, voltou a ser defendido por “influenciadores” como Silas Malafaia e viu saltar sua base de Twitter, Instagram, Facebook e YouTube em cerca de 200 mil.

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