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Correspondente da Folha na Ásia

Esquerda retorna na Finlândia, mas extrema direita assombra Europa

Partidos anti-imigrantes de Itália, França e outros se unem para eleições do Parlamento Europeu; Bannon sugeriu mirar no papa Francisco

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No destaque da rede finlandesa Yle, o Partido Social-Democrata venceu e, com 40 cadeiras, volta a ser o maior da Finlândia. Pela primeira vez desde 1999, duas décadas, acrescentou a britânica BBC.

Mas Yle e demais veículos pela Europa estavam tão ou mais voltados ao partido que veio em segundo, com 39, os Verdadeiros Finlandeses.

As manchetes digitais de La Stampa, La Reppublica e Corriere della Sera traziam enunciados na linha “Esquerda ganha por um fio dos populistas” ou “da extrema direita”, como trata logo o Stampa.

Os jornais italianos estão especialmente atentos porque os Verdadeiros Finlandeses são aliados do vice-primeiro-ministro Matteo Salvini, da Liga, que acaba de lançar uma frente para as eleições do Parlamento Europeu, no mês que vem.

Como destacou o Corriere, ele festejou a vitória dos seus “amigos”, como chama: “Em maio, junto com a Liga, a Europa finalmente muda”.

O alemão Frankfurter Allgemeine, no mesmo tom, destacou ainda entrevista com a francesa Marine Le Pen, que também se aliou nesta semana a Salvini e já prevê outros, como o polonês PiS.

O ALVO É FRANCISCO

O britânico Observer deu como manchete digital “Steve Bannon falou ao líder populista da Itália: O papa Francisco é o inimigo”. O ex-estrategista-chefe da Casa Branca, em 2016, “aconselhou Salvini a mirar no pontífice”. E o italiano passou então a afirmar que não reconhece Francisco como seu papa.

BOLSONARO LÁ

Também no exterior a figura de Jair Bolsonaro mobiliza cobertura. New York Times e jornais de Israel, como Haaretz, ecoaram a fala sobre “perdoar” o extermínio de judeus —depois também suas desculpas.

E a rádio WNYC perguntou e ouviu do prefeito de Nova York, Bill de Blasio, uma crítica à cerimônia contratada para homenagear Bolsonaro, “um ser humano perigoso”, no Museu de História Natural, “instituição pública”. O New York Post noticiou, mas questionando o prefeito democrata.

'É HORA DE ENTRAR EM PÂNICO'

O NYT deu manchete de domingo para o uso pela polícia, “ao redor do mundo”, do rastreamento de celulares do Google.

A reportagem ajudou a apresentar seu Projeto Privacidade (ilustração acima), que prevê um mês de artigos sobre os custos do maior poder das empresas de tecnologia e dos governos “para seguir as pessoas”.

Entre outros, escrevem os colunistas de tecnologia Farhad Manjoo e Kara Swisher, respectivamente sob os títulos "É hora de entrar em pânico sobre privacidade" e "Nós não vamos mais aguentar isso".

Também o próprio publisher do jornal, A. G. Sulzberger, anunciando: “Nós também estamos examinando as nossas políticas e práticas de dados”.

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