Siga a folha

Correspondente da Folha na Ásia

Guerra continua, mas Mourão e teles defendem Huawei

Seria um inferno, diz Claro, descrevendo como 'inimaginável para um país pobre' desativar investimento já feito pela gigante chinesa

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O vice-presidente Hamilton Mourão dá entrevista à TV chinesa - Luiza Duarte/Folhapress

Em Pequim, o vice Hamilton Mourão, falando ao canal estatal de notícias CGTN, declarou que o Brasil vê com “muitos bons olhos” a Huawei.

E em Brasília o site Tele.Síntese e outros noticiaram que “Claro e Oi querem Brasil fora da guerra” ou “afirmam que Brasil não deve aderir à guerra dos EUA contra a Huawei”.

“Seria um inferno”, falou o presidente da Claro, citando gastos já feitos pela Huawei em infraestrutura. “Acho inimaginável para um país pobre como o nosso, onde se fez investimento com tanta dificuldade, que se pense em substituição de rede de um fabricante de ponta no mundo.”

Enquanto isso, em Pequim, o Global Times/Huanqiu publicou artigo da Academia Chinesa de Ciências defendendo transformar os “recursos de terra-rara”, minerais com produção mundial dominada pela China, usados em equipamentos de alta tecnologia, “em vantagem estratégica”.

Já em Washington, na submanchete do Washington Post, o líder republicano na Câmara barrou a ampliação das ações protecionistas contra outros setores da China, contendo a escalada dos EUA.

AMAZON VENCE AMAZÔNIA

No Financial Times, “Amazon vence disputa com governos latino-americanos por nome de domínio”, no caso, .amazon. A decisão foi anunciada pela Icann, sigla em inglês para Corporação da Internet para Atribuição de Nomes e Números, organização até hoje ligada ao governo americano.

O Itamaraty de Ernesto Araújo, em rara crítica aos EUA, “lamentou” ao FT. Afirmou ser “preocupante que uma decisão por aquela entidade não considere o interesse público de oito governos, em particular a necessidade de defender a herança natural, cultural e simbólica dos países e povos da Amazônia”.

AOC EM DISPUTA

Na crescente competição de políticos brasileiros por alguma associação com a socialista americana Alexandria Ocasio-Cortez, o deputado Alessandro Molon foi até o gabinete da congressista, em Washington, posou e tuitou uma foto com ela.

Foi premiado com um compartilhamento por AOC, saudando a “coalizão progressista do Brasil” e lembrando que o país é crítico para a segurança do clima no mundo, devido à Amazônia.

DISTOPIA BRASIL

Em meio ao amontoado de críticas positivas da cobertura mundial de Cannes, o filme "Bacurau", com Sonia Braga, sobre um Brasil "distópico", foi parar na Economist (acima), sublinhando que "mira a liderança brasileira", vale dizer, Jair Bolsonaro.

A Variety destacou que, "Apesar de uma impressionante presença em Cannes, a indústria cinematográfica do Brasil vê seu financiamento público em dúvida", com o novo governo.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas