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Correspondente da Folha na Ásia

No NYT, estudo lista centenas de filhos de militares da ONU no Haiti

No Guardian, diretora de 'Democracia em Vertigem' escreve que Brasil é 'advertência para o mundo'

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No New York Times, “Soldados da ONU no Haiti deixaram para trás centenas de crianças, levantaram pesquisadores” de universidades no Reino Unido e no Canadá.

De 2.500 haitianos entrevistados em áreas próximas às bases da ONU no país, 265 citaram crianças geradas por membros da força de paz, comanda pelo hoje ministro Augusto Heleno. O jornal ouve, de uma pesquisadora:

“Não é um problema da ONU. É um problema dos militares brasileiros, uruguaios. A ONU não achou uma forma de responsabilizar soldados dos estados-membros.”

O estudo saiu um dia antes no site acadêmico The Conversation, abrindo com o caso de uma menina de 14 anos que “se envolveu com Miguel, um soldado brasileiro”:

“Quando contou que estava grávida, Miguel disse que a ajudaria. Mas voltou ao Brasil. O pai dela a forçou a sair de casa. Sua criança agora tem quatro anos, e ela trabalha por 25 centavos de dólar a hora para alimentá-la.”

No site acadêmico The Conversation, ‘Eles colocam algumas moedas nas suas mãos para deixar um bebê em você’ - Reprodução

ADVERTÊNCIA

O britânico The Guardian publicou o artigo “Brasil se tornou uma advertência para as democracias do mundo”, de Petra Costa, que dirigiu e narra “Democracia em Vertigem” —documentário da Netflix que foi anunciado na pré-lista do Oscar e apontado entre os filmes do ano pelo NYT.

“Você não vai encontrar tanques nas ruas do Rio, mas não se deixe enganar: A extrema direita está se tornando cada vez mais poderosa”, escreve ela.

FRATURA

Na revista The New Yorker, descrevendo o documentário como o retrato trágico da “fratura” do Brasil, o jornalista e escritor Jon Lee Anderson relata seu “abalo” diante das palavras de Petra Costa, no final:

“O que fazemos quando a máscara da civilidade cai e o que aparece é uma imagem cada vez mais assustadora de nós mesmos?”

BOLSONARO LÁ

No título do francês Le Figaro, “Filho mais velho de Bolsonaro é suspeito de lavagem de dinheiro”. E do Guardian, “Casas de associados a Bolsonaro são invadidas em ampla operação anticorrupção”.

Entre os “associados”, além do filho Flávio e de uma ex-mulher, “Fabrício Queiroz, amigo de Bolsonaro desde os anos 1980”.

‘OVERVALUED’

Após análise e reportagem no Financial Times mostrando a fuga do investidor estrangeiro, a Bloomberg foi ouvir a BlackRock.

Sob o enunciado “Maior administradora de recursos do mundo está cortando a sua exposição ao Brasil”, destaca, do responsável pelas aplicações em Bolsa na América Latina: “As ações brasileiras parecem cada vez mais sobrevalorizadas”. Ele mantém visão “construtiva do mercado acionário em geral no país”, mas questiona as avaliações elevadas “em certos setores”.

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