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Correspondente da Folha na Ásia

Greenwald vê Dallagnol 'desacreditado e em desgraça'

É por isso que os centros de poder odeiam a liberdade de imprensa, diz jornalista que revelou Vaza Jato

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O jornalista e advogado americano Glenn Greenwald, fundador do site The Intercept, reagiu em mídia social, em inglês, à notícia da CNN Brasil, "Deltan Dallagnol deixa Lava Jato”. Linkou desde as primeiras reportagens da Vaza Jato, em junho de 2019 (acima, a mais recente, de março de 2020), e escreveu:

“O chefe da força-tarefa brasileira que processou Lula e que, junto com o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, foi o principal alvo de nossas revelações, está ‘renunciando’. Ele diz que é devido a uma questão familiar, mas vários processos disciplinares estão pendentes.”

Na sequência, “Dito de outra forma: Lula está livre da prisão injusta, enquanto seu procurador-chefe corrupto, que o colocou atrás das grades, está fora do cargo, desacreditado e em desgraça. É por isso que os centros de poder odeiam a liberdade de imprensa”.

E linkou artigo de Lula no Washington Post, em janeiro último, criticando a denúncia feita então pelo Ministério Público Federal contra o próprio jornalista, “Acusações contra Greenwald mostram apodrecimento da democracia no Brasil”.

99% DOS CREDORES

No Financial Times, “Argentina obtém apoio quase unânime para reestruturar dívida”, com 99% dos credores aceitando acordo que “põe fim ao default”.

E o Wall Street Journal, com foto do ex-presidente Mauricio Macri na home, destacou que, com o acordo, os credores receberão cerca de metade do devido, “inclusive os disparatados títulos de 100 anos”, de 2017, “comprados rapidamente devido ao ‘buzz’ com Macri”.

NÃO TEM COMO

No WSJ, “Esforço da China para estimular consumo dá sinal de que funcionou”, com a atividade não-industrial em agosto “crescendo ao maior nível em dois anos e meio”.

E no New York Times, “Máquina de exportação da China não tem como ser parada, nem pelo vírus, nem pelo governo Trump”. Ela “voltou rugindo, mostrando força tremenda”.

INIMIGO EXTERNO

Na manchete do Jagran, em hindi, “Exército indiano captura pico”, e do Times de Mumbai, em inglês, “Índia agora domina pontos-chave elevados” na fronteira com a China.

Enquanto isso, a manchete do também indiano Economic Times, com Bloomberg, falava da disparada na pandemia e da queda de 23,9% no PIB, num país “festejado até há pouco como pretensa superpotência”.

ÀS ARMAS

NYT, Fox News e outros cobriram ao vivo a campanha de Trump em Kenosha, explorando a recente violência racial.

Uma semana antes, a convocação às armas na cidade havia sido feita no Facebook (acima) por milícia que, apesar das quase 500 denúncias, só foi retirada da plataforma após duas mortes, como relataram The Verge e BuzzFeed.

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