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Descrição de chapéu toda mídia

Guerra acelera cerco à plataforma X de Elon Musk

Comissário europeu fala em 'conteúdo ilegal'; conflito 'mostra que acabou era idealista da mídia social', diz Bloomberg

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A União Europeia ameaçou Elon Musk com multa de 6% da receita mundial da plataforma X, se não retirar "conteúdo ilegal e desinformação" ligados à guerra, sem dar exemplos.

"Por favor, liste as violações às quais você alude no X, para que o público possa vê-las", reagiu Musk, iniciando bate-boca online com tiradas em francês. "Você está bem ciente dos relatos dos usuários —e das autoridades— sobre conteúdo falso e glorificação da violência", escreveu o comissário europeu Thierry Breton.

Uma semana antes, o empresário já havia sido acionado nos EUA pela comissão de valores mobiliários, a agência governamenal SEC, entre questionamentos à sua compra do Twitter.

Agora a rede NBC destacou que "67 contas compartilharam desinformação coordenada". E a Bloomberg produziu a reportagem "Conflito Israel-Hamas foi teste para X de Musk, que fracassou", depois outra, "Guerra mostra que acabou a era idealista de notícias em tempo real da mídia social" (imagem acima).

Nesta última, afirma que a plataforma "abandonou o propósito" de se tornar o lugar para buscar "informação confiável em tempo real". Estende a crítica a Facebook e Instagram.

40 BEBÊS

É improvável que Thierry Breton estivesse se referindo aos 40 bebês decapitados, suposta informação que tomou a plataforma quase ao mesmo tempo.

Foi veiculada no canal israelense de notícias i24News e disparou quando o vídeo foi compartilhado no X. Nele, uma repórter diz que "40 bebês foram retirados em macas".

Fui numa "tour" para jornalistas. Outro repórter do grupo buscou confirmação oficial e ouviu que, "no momento, não é possível". Mas a CBS achou alguém que viu, "com meus próprios olhos".

Seja como for, tomou as capas europeias, do alemão Bild ao Times de Londres, com manchetes como "Eles cortaram cabeças de bebês" e "Hamas 'cortou gargantas' de bebês".

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