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Atrás da China, EUA esquecem globalização e livre mercado

Segundo Financial Times, China agora 'é 22% maior'; para reagir, Biden e Trump desistiram da 'ordem mundial'

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Na coluna de ciência econômica do Financial Times, "Desculpem, EUA, a China tem uma economia maior do que a sua" (abaixo).

Em paridade do poder de compra, explica, "o PIB da China ultrapassou o dos EUA por volta do momento em que Donald Trump estava 'tornando a América grande novamente'. Agora é 22% maior".

Acrescenta que o dado é "corroborado pela geração de energia", em que a China passou os EUA em 2010. E no período 2016-22, "quando a economia chinesa supostamente não registrava nenhum avanço em comparação com os EUA, a geração cresceu 45%, enquanto nos EUA ela se manteve estável".

Avalia que interessa tanto à China como aos EUA "não reconhecer a mudança no poder econômico global". A primeira, para evitar responsabilidade maior sobre questões globais. O segundo, por "negação", como o Reino Unido, "que perdeu a liderança econômica no final do século 19, mas ainda tem ilusões de grandeza".

O FT produziu, por outro lado, um vídeo concluindo que a política industrial de Joe Biden "sinaliza o fim da era da globalização de livre mercado". Antes os EUA eram um "exemplo" dela, mas "isso mudou com a agenda de Trump".

O objetivo é "criar indústrias viáveis mais competitivas que as chinesas". Uma mudança de rumo que é bipartidária, iniciada por Trump "através de tarifas" e ampliada por Biden "através de subsídios".

Fechando o documentário, o colunista Martin Wolf sintetiza: "Os Estados Unidos eram o formador da ordem mundial desde a Segunda Guerra. Nós pensávamos estar na era da globalização de livre mercado. E agora não estamos".

ONU TAMBÉM

A qatari Al Jazeera e o saudita Arab News destacaram que o secretário-geral Antonio Guterres recorreu ao Artigo 99 da Carta da ONU, pelo qual ele leva ao Conselho de Segurança uma questão que considera grave. No caso, a "catástrofe" em Gaza, com "implicações potencialmente irreversíveis para os palestinos".

A Bloomberg também deu atenção, com o título "ONU intensifica apelo por cessar-fogo em Gaza com sua medida mais forte desde 1971", último ano em que o Artigo 99 foi usado. Mas mal se noticiou a convocação noutros veículos americanos e europeus.

Em mídia social, o governo israelense afirmou que "seu pedido para ativar o artigo 99 e o apelo a um cessar-fogo constituem apoio ao estupro de mulheres".

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