Correspondente da Folha na Ásia
Cobertura vislumbra 'fim de jogo' na Ucrânia
Do Telegram ao NYT, destaque para a visita de Putin a MbS, na Arábia Saudita, onde deverão tratar do conflito
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A notícia saiu no russo Shot, no Telegram, "Putin visitará os Emirados e a Arábia Saudita" (abaixo). Foi o que Yuri Ushakov, assessor de política internacional do presidente russo, falou ao canal: "Espero que sejam negociações muito úteis. Consideramos extremamente importantes".
Ushakov depois detalhou a jornalistas, inclusive da agência Tass, que Putin se encontrará na quarta com o príncipe saudita Mohammed bin Salman, em Riad, e na quinta com o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, em Moscou.
Serão discutidos os "conflitos regionais", começando pelo "conflito palestino-israelense, que agora é o mais quente", mas também a Ucrânia, "a situação por meio da operação militar especial, isso é inevitável". A cobertura se concentrou na segunda.
O financeiro russo RBC, entre outros, destacou a declaração do porta-voz de Putin, Dmitri Peskov, de que "continuamos prontos para as negociações", que teriam sido interrompidas pela Ucrânia "a mando do Reino Unido".
O New York Times linkou as fontes russas e sublinhou que as reuniões de Putin acontecem "em meio a sinais de erosão do apoio nos Estados Unidos" à Ucrânia. O canal saudita Al Arabyia também noticiou.
O site do canal russo RT, linkando diversos textos ocidentais refletindo pessimismo em relação a Kiev, de Bloomberg a The Economist, publicou um artigo intitulado "Endgame" (fim de jogo ou estágio final da partida), especulando "como ficará a Ucrânia após sua derrota".
'ORDEM GLOBAL EM RUÍNAS'
O Financial Times, sob o título "Os EUA e uma ordem global em ruínas" (acima), destaca que "a divisão e a turbulência interna estão minando os EUA". Diz que "Biden está pagando preço elevado por seu apoio a Israel" e que o "possível retorno de Trump levanta questões profundas sobre o futuro da democracia dos EUA".
No fim de semana, tanto FT como The Wall Street Journal publicaram projeções sobre como seria o segundo mandato de Trump.
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