Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Após ação contra bolsonaristas, governo vê abuso e avalia ir ao STF questionar legalidade de inquérito
A principal ideia discutida por auxiliares do presidente até agora é de ingressar com uma Adin
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Após operação na manhã desta quarta-feira (27), o governo Jair Bolsonaro estuda reagir e entrar com uma medida no Supremo Tribunal Federal para questionar o inquérito das fake news, sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.
A principal ideia discutida por auxiliares do presidente até agora é de ingressar com uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) para contestar a legalidade da investigação.
O governo avalia que tem havido abuso na condução do inquérito.
Por determinação de Moraes, a Polícia Federal cumpriu 29 mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (27) contra políticos, empresários e ativistas bolsonaristas.
Aberto para apurar ofensas, ataques e ameaças contra ministros do STF, a investigação é considerada polêmica no mundo jurídico.
Histórico
A abertura do inquérito ocorreu por determinação do presidente do STF, Dias Toffoli, em março do ano passado, com base em um artigo do regimento da corte.
Um mês depois, após a PF cumprir mandados de busca e apreensão, a então procuradora-geral Raquel Dodge enviou ofício ao Supremo em que afirmava ter arquivado o inquérito. Moraes decidiu manter a apuração, que corre em sigilo.
No início de maio do ano passado, no âmbito de uma ação ajuizada pela Rede, Dodge voltou a defender o arquivamento e disse que a investigação é inconstitucional. O caso, porém, ainda nem sequer foi levado ao plenário da corte.
Entenda o inquérito do Supremo contra fake news e conheça os pontos polêmicos.
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