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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Bolsonaro compartilha nota em que Heleno diz que estabilidade nacional pode ser abalada se seu celular for apreendido

Manifestação do general foi rechaçada por parlamentares e autoridades, que viram ameaça à democracia

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) compartilhou em suas redes sociais uma nota, publicada pelo general da reserva Augusto Heleno, que diz que a apreensão de seu celular poderia "ter consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional".

Em sua nota, Heleno, ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência, escreveu que "o pedido de apreensão do celular do Presidente da República" é inconcebível e, até certo ponto, inacreditável. Caso se efetivasse, seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder".

Ele ainda disse que estava fazendo "um alerta" às "autoridades constituídas" de que o pedido seria uma "tentativa de comprometer a harmonia entre os poderes".

Nesta sexta (22), o ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), encaminhou à PGR (Procuradoria-Geral da República) pedidos de partidos e parlamentares de oposição para que o celular de Bolsonaro seja apreendido e periciado.

Nas redes sociais, a nota de Heleno gerou repúdio de diversos parlamentares e autoridades.

O presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, apontou anacronismo e pediu que o militar ajudasse mais no período da pandemia do novo coronavírus.

"General Heleno, as instituições rechaçam o anacronismo de sua nota. Saia de 64 e tente contribuir com 2020, se puder. Se não puder, #ficaemcasa", escreveu Santa Cruz

Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto

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