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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Ex-diretor-geral diz que houve pedido por canal não apropriado para operação que matou Adriano

Mauricio Valeixo afirma que ação teve conhecimento prévio do Ministério da Justiça

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O ex-diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo confirmou, em depoimento dado nesta segunda (11), que a operação contra o ex-capitão Adriano da Nóbrega, ligado ao senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), teve conhecimento prévio do Ministério da Justiça e tentou envolver a PF.

O episódio foi revelado pelo Painel em fevereiro.

Dias antes da ação, uma das secretarias da pasta de Sergio Moro sondou a possibilidade de apoio de um helicóptero e alguns efetivos, a pedido da polícia do Rio. Em geral, operações sensíveis são tratadas pelos canais de inteligência entre órgãos, sem informações sobre o alvo.

Valeixo disse que o pedido de apoio foi feito por canal não apropriado.

O ex-diretor-geral citou ainda a participação do superintendente do Espírito Santo, Jairo Souza da Silva, no episódio –ele foi chefe do Rio de Janeiro entre 2017 e 2018.

"Que houve uma consulta à Polícia Federal, não pelo canal apropriado, vez que se deu via Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça (SEOPI) e através do dr. Jairo, superintendente da PF no Espírito Santo, de um apoio aéreo a uma operação na Bahia, que o depoente respondeu que devia se observar os canais apropriados, via canais de inteligência se houvesse informações reservados, para que se avaliasse o apoio da Polícia Federal, que no entanto esse pedido nunca foi formalizado, logo não foi respondido", disse o delegado em depoimento nesta segunda (11).

A ação da Polícia Militar da Bahia terminou com a morte de Adriano da Nóbrega.

Com Mariana Carneiro e Guilherme Seto

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