Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Coronavírus

Pesquisa aponta que incidência de Covid-19 no Maranhão chega a 40,4%, a maior taxa do Brasil

Apesar do alto número de infectados no Estado, a taxa de letalidade da doença é de 0,17%

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A incidência de Covid-19 no Maranhão chegou a 40,4%, a maior taxa do Brasil. Isso representa quase 3 milhões de maranhenses contaminados pelo novo coronavírus desde o início da pandemia. Os dados são do inquérito sorológico realizado por uma equipe técnica da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e da Secretaria de Estado da Saúde. Foram analisadas 3.156 amostras de sangue em 69 municípios entre 27 de julho e 8 de agosto.

Apesar do alto número de infectados no Maranhão, a taxa de letalidade da Covid-19 no Estado é de 0,17%. Segundo Antônio Augusto Moura, professor do Departamento de Saúde Pública da UFMA, essa é uma das menores taxas do mundo. O inquérito estima que 5.026 pessoas tenham morrido por alguma complicação em decorrência da doença.

A prevalência de infeção pelo novo coronavírus no Maranhão é muito superior do que a reportada em outras áreas do País: Fortaleza (14,2%), São Paulo (4,8%), Espírito Santo (2,1%), Ribeirão Preto (1,4%) e Rio Grande do Sul (0,22%). As outras avaliações, entretanto, tiveram amostras coletadas até meados de junho.

Entre 5 e 17 de maio, o Maranhão implementou o lockdown para conter a pandemia do coronavírus - Jefferson Stader/Governo do Maranhão

O relatório constatou que houve maior incidência de Covid-19 em domicílios com maior número de pessoas (acima de dois moradores) e que indivíduos com maior escolaridade foram menos afetados pelo coronavírus. Segundo o inquérito, sexo, idade, raça e renda familiar não tiveram impacto direto nos resultados.

“Esses resultados indicaram relação inversa da prevalência dos anticorpos investigados com a escolaridade mais elevada e com menor número de moradores, sugerindo que desigualdades sociais e composição do número de moradores nos domicílios podem ter maior influência na exposição ao SARS-CoV-2”, diz o documento.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas