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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Flávio Dino diz que candidatura de Lula à presidência seria melhor caminho após 'horror bolsonarista'

Pronunciamento do ex-presidente petista animou setores da esquerda

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O pronunciamento do ex-presidente Lula (PT) nesta segunda (7) animou setores da esquerda. Dirigentes do PDT elogiaram a fala. Apontado como um dos pré-candidatos à Presidência da República do campo, o governador Flávio Dino (PC do B-MA) elogiou publicamente o discurso do petista.

Ao Painel, Dino foi além: "Se Lula puder ser candidato, defendo a sua candidatura como o melhor caminho para chegarmos a um novo contrato social. Ele faria uma espécie de transição política entre o horror bolsonarista e um outro momento, inclusive com projeção de novas lideranças."

O ex-presidente Lula durante reunião do diretório nacional do PT, em São Paulo - Zanone Fraissat - 17.jan.2020/Folhapress

O governador do Maranhão disse que Lula apontou um caminho de união, distinguindo-se assim do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

"Lula trouxe uma bandeira que acho central para nos diferenciarmos do bolsonarismo. Bolsonaro se alimenta de divisões e confrontações permanentes. Lula hoje apontou outro caminho: o do diálogo em busca de um novo contrato social. Desde 2013 o Brasil vive rupturas e sobressaltos em série. O resultado não é bom e, na minha avaliação, vai piorar. Bolsonaro não tem como oferecer estabilidade política e segurança jurídica, atributos essenciais para que a economia volte a crescer de modo sustentável".

Em seu pronunciamento, Lula afirmou que o governo de Jair Bolsonaro "converteu o coronavírus em uma arma de destruição em massa" e subordinou o Brasil aos EUA "de maneira humilhante".

Disse ainda que a nomeação de "centenas de militares" para cargos estratégicos faz parte de uma "escalada autoritária" que lembra "os tempos sombrios da ditadura".

Como mostrou a coluna Mônica Bergamo, apesar de Lula hoje não poder se candidatar, já que foi condenado e está sem seus direitos políticos, a iniciativa está sendo interpretada como uma mensagem de que, caso a situação seja revertida na Justiça, ele concorrerá, sim, à Presidência da República em 2022.

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