Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Ministério da Saúde diz que houve erro humano e posta nova mensagem sem recomendar isolamento

Tuíte apagado corrigia informações falsas e exaltava o distanciamento, como recomendado por cientistas

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Após publicar mensagem em que corrigia informações falsas sobre o combate à Covid-19 e depois apagá-la, o Ministério da Saúde disse em nota que aconteceu um "erro humano" e que sua publicação já foi corrigida.

Em nova mensagem publicada no Twitter com o propósito de substituir a anterior, a pasta deixa de dizer que não existem vacina, alimento específico, substância ou remédio que previnam ou possam acabar com a Covid-19, como havia feito anteriormente. Além disso, também não voltou a apontar o isolamento social como prática relevante no combate à pandemia.

Nova mensagem publicada pelo Ministério da Saúde - Reprodução

"Diante da possibilidade do aumento do número de casos da COVID-19, até que se tenha uma vacina segura e testada, recomendamos o TRATAMENTO PRECOCE. O médico deverá ser procurado ao sentir os primeiros sintomas. A utilização dos medicamentos prescritos pelo médico, com a concordância do paciente, deve ocorrer de imediato", diz a nova mensagem.

"As pessoas que estão no grupo de risco e os idosos devem se precaver e evitar o contato com o público. As pessoas que estão fora do grupo de risco e as crianças devem continuar suas atividades normais, com os cuidados recomendados pelos protocolos do @minsaude", completa.

A mensagem original era uma resposta a uma seguidora que havia escrito "azitromicina", ao que o ministério replicou com o argumento de que não existem medicamentos para prevenir ou acabar com o coronavírus. De fato, estudo brasileiro publicado em setembro concluiu que o antibiótico é ineficaz para pacientes graves com a doença.

Durante a pandemia, o presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores mais radicais têm defendido o uso de medicamentos de eficácia não comprovada no tratamento do coronavírus, em especial a cloroquina.

Eles também têm relativizado a importância de medidas de distanciamento. Em setembro, Bolsonaro chamou a prática de "conversinha mole" para os fracos.

Mensagem apagada pelo Ministério da Saúde - Reprodução

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas