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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Ministério da Saúde corrige informação falsa nas redes sociais sobre Covid-19, mas recua e apaga

Bolsonaro tem defendido o uso de remédios sem eficácia comprovada no tratamento do coronavírus

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O Ministério da Saúde corrigiu uma usuária do Twitter que publicou uma mensagem que dizia que o medicamento azitromicina deveria ser usado no tratamento contra a Covid-19.

Estudo brasileiro publicado em setembro concluiu que o antibiótico é ineficaz para pacientes graves com a doença.

O Ministério da Saúde publicou mensagem que dizia que "para combater a Covid-19, a orientação é não esperar. Quanto mais cedo começar o tratamento, maiores as chances de recuperação. Então, fique atento! Ao apresentar sintomas da Covid-19, #NãoEspere, procure uma Unidade de Saúde e solicite o tratamento precoce".

Uma seguidora respondeu "azitromicina", e então o perfil do Ministério da Saúde replicou que "não existem vacina, alimento específico, substância ou remédio que previnam ou possam acabar com a Covid-19".

No entanto, minutos depois a pasta apagou a publicação.

Durante a pandemia, o presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores mais radicais têm defendido o uso de medicamentos de eficácia não comprovada no tratamento do coronavírus, em especial a cloroquina.

A mensagem apagada também apontava o isolamento social como ação relevante no combate à pandemia. Em setembro, Bolsonaro chamou a prática de "conversinha mole" para os fracos.

Mensagem do Ministério da Saúde
Mensagem do Ministério da Saúde - Reprodução

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