Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Estados temem desorganização e 'turismo da vacina' com anúncio feito por Doria
O risco é que o descompasso com o cronograma do plano nacional, previsto para março, gere confusão
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O anúncio de João Doria (PSDB) de que pretende iniciar a vacinação em janeiro, antes do governo federal, alarmou os demais governadores e lideranças no Congresso. O risco é que o descompasso gere uma corrida desorganizada, estimulando pessoas a viajarem a São Paulo atrás das doses. Secretários estaduais de saúde pretendem aumentar a pressão para que Eduardo Pazuello (Saúde) se comprometa em comprar e aplicar no resto do país a vacina que estiver pronta primeiro.
“A pressão popular vai fazer com que a Anvisa e o Ministério da Saúde autorizem a Coronavac [vacina chinesa]. Bolsonaro vai ter que rever sua estratégia, senão haverá desgaste em sua popularidade”, diz a senadora Simone Tebet (MDB-MS).
Os governadores também pedem correção de rota. “Será importante adquirir todas as vacinas que forem aprovadas no Brasil”, diz Renato Casagrande (PSB-ES).
Para Wellington Dias (PT-PI), a primeira dose da vacinação tem de ser concluída no primeiro semestre de 2021, para que a economia do país possa voltar à normalidade. “Por isto a necessidade de múltiplas vacinas”, afirma.
Tiroteio
Nós não somos reféns do Lula, porque ele não nos prende. Nós é que nos prendemos a ele e a sua visão de mundo
Do deputado Emídio de Souza (PT-SP), em resposta ao senador Jaques Wagner (PT-BA), que disse que o PT não pode ficar refém de Lula
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