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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu STF

Anulação de delação de Cabral pelo STF amplia desgaste de Fachin na corte e na Polícia Federal

Ministro homologou colaboração, mas votou contra acordo em julgamento encerrado na quinta (27)

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O julgamento sobre a validade do acordo de colaboração de Sérgio Cabral consolidou o desgaste de Edson Fachin, não só entre colegas de STF (Supremo Tribunal Federal), mas com setores da Polícia Federal e advogados.

A leitura é que o ministro não passa confiança e pode mudar de lado a qualquer momento. Na corte, a crítica é por ser individualista, sem manter conversas com outros ministros em questões sensíveis. Na PF, a postura de Fachin aumentou o atrito interno com a cúpula da corporação.

Fachin homologou o acordo mesmo após oposição da PGR (Procuradoria-Geral da República) e autorizou a PF acessar dados utilizados em um procedimento preliminar que deu origem ao pedido de investigação contra Dias Toffoli.

No julgamento, entretanto, votou de maneira que permitiu a anulação. A mudança serviu para a atual gestão da PF creditar aos investigadores do caso terem confiado no ministro, que depois os deixou na mão e com ônus pela delação mal sucedida para toda a corporação.

Após o inquérito de Toffoli vir à tona, quem saiu em defesa dos investigadores argumentou que a apuração preliminar, que quase rendeu uma acusação por abuso de autoridade contra o delegado do caso, e todos os desdobramentos do acordo de Cabral teriam sido informados ao gabinete de Fachin.

Internamente, o individualismo mostrado em decisões, como no caso Cabral e na anulação dos processos de Lula, vêm causando desconforto entre os colegas.

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