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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Presidente do Patriota diz orar por ligação de Bolsonaro e vê PP e PTB como rivais na filiação para 2022

Adilson Barroso afirma que não precisaria abrir mão do controle da legenda por ter a confiança de Bolsonaro

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O presidente do Patriota, Adilson Barroso, afirmou ao Painel rezar todos os dias para que seu partido seja escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para concorrer à reeleição em 2022, embora admita que não há negociação concreta em jogo.

"Ainda não procuraram a gente diretamente para tratar desse assunto. Não me deram essa porta. Estou orando a Deus que ele nos ligue para sentar para conversar. Como presidente nacional, é o que mais quero hoje", diz.

De qualquer forma, Barroso comemora o fato de o Patriota ainda estar no páreo, entre os finalistas. "Já vencemos uns seis ou sete partidos", afirma ele, que vê como opções para Bolsonaro, além da sua legenda, o PP e o PTB —siglas também presididas por bolsonaristas.

Jair Bolsonaro e o presidente do Patriota, Adilson Barroso, em evento em 2017 - Joel Silva - 17.ago.2017/Folhapress

Barroso diz ter ficado feliz com a notícia da saída do senador Flávio Bolsonaro (RJ) do Republicanos nesta quarta-feira (26). "É um partido a menos pra minha concorrência", afirma.

Questionado sobre abrir mão da presidência do partido para entregá-la a Bolsonaro ou a algum indicado dele, condição que o presidente estabelece para sua filiação, Barroso não se compromete.

"Tem casos e casos. O fato de ele querer o controle de alguns partidos que sentam com ele, e ele tem toda razão de querer, é porque ele não tem confiança nos presidentes desses partidos. No caso do Patriota, eu sempre fui de confiança."

"Nunca cometi nada errado que desabonasse minha credibilidade com ele, duvido que ele venha a pedir toda a direção do partido", completa.

Barroso lembra que o partido mudou de nome, em 2017, de PEN para Patriota, para atender Bolsonaro. "Nosso nome é dado por ele, quem tirou ele [do Patriota] e enganou ele foi [Gustavo] Bebianno", diz o dirigente, lembrando da opção de Bolsonaro pelo PSL em 2018.

Boa parte da direção do Patriota, porém, é contrária à filiação de Bolsonaro, mas Barroso diz trabalhar para convencê-los e que, se o presidente optar pela legenda, terá a aprovação da maioria.

"É democracia, todos têm direito de pensar e agir como quiser, só tem que respeitar a decisão do seu superior. Todos que eu puder persuadir no partido, eu vou persuadir", afirma.

Caso Bolsonaro se filie ao Patriota, um dos que prometem deixar o partido é o deputado estadual Arthur do Val (Patriota-SP), o youtuber Mamãe Falei, que surpreendeu na eleição para a prefeitura da capital, com 9,8% dos votos.

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