Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Ninguém tem sossego, diz governadora do RN sobre tentativa de Bolsonaro de barrar toque de recolher

Estado tem quase 90% dos leitos ocupados e número de novos casos segue alto, afirma Fátima Bezerra (PT)

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), falou ao Painel em tom de desabafo sobre a tentativa de Jair Bolsonaro de barrar o toque de recolher que ela decretou para conter a expansão da pandemia, que atinge o estado de maneira crítica.

Nesta quinta-feira (27), o presidente ingressou com uma ação direta de inconstitucionalidade no STF (Supremo Tribunal Federal) para derrubar decretos com medidas restritivas adotadas por Rio Grande do Norte, Pernambuco e Paraná.

A governadora do Rio Grande do Norte Fátima Bezerra (PT) em seu gabinete - Alex Régis-4.mar.2020/Folhapress

"Ninguém tem sossego. A gente estava celebrando essa conquista grande que foi a inclusão dos trabalhadores da educação no grupo prioritário da vacinação, parecia uma luz no fim do túnel, e aí vem uma notícia dessas", diz Bezerra, pedagoga, que tem defendido a imunização de profissionais da área desde o final de 2020.

A governadora destaca que as medidas restritivas decretadas no Rio Grande do Norte estão relacionadas a um cenário pandêmico que continua grave, com quase 90% dos leitos críticos (semi-intensivo e UTIs) ocupados e grande número de casos de contaminação.

O governo do Rio Grande do Norte determinou toque de recolher das 22h às 5h, entre os dias 22 de maio e 6 de junho, em 37 municípios da região do alto oeste. Houve proibição de venda de bebidas alcoólicas e de consumo em espaços públicos nesses locais. Bolsonaro questiona no STF o decreto que estabeleceu essas medidas.

Fátima Bezerra diz que, se for necessário, recorrerá de decisões que impeçam a implementação de medidas restritivas no estado.​

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas