Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Antes críticos do centrão, bolsonaristas agora silenciam sobre nomeação de Ciro Nogueira pelo governo
Senador é líder do bloco que foi alvo do grupo de Bolsonaro; Augusto Heleno insinuou que eram ladrões
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A escolha de Ciro Nogueira (PP-PI) para a Casa Civil foi recebida com silêncio pelos parlamentares bolsonaristas, que fugiram do assunto nesta quarta-feira (23).
A ascensão de Nogueira ao comando da articulação do governo foi vista por políticos como simbólica do momento em que o centrão finca sua bandeira na gestão Jair Bolsonaro. Em 2018, durante a campanha eleitoral, o general Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) cantou “se gritar pega centrão, não fica um, meu irmão.”
“Eu queria tirar foto de cada um dos senhores aqui, para saber se em 2019, quando o couro comer pra valer, vocês vão se deixar seduzir pelo discurso do centrão ou se vão se manter firmes e fortes com Bolsonaro”, disse Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) em convenção partidária em 2018.
O Painel tentou contato com oito políticos bolsonaristas, vários deles aliados próximos do presidente, como Carla Zambelli (PSL-SP), Major Vitor Hugo (PSL-GO) e o governador Antonio Denarium (sem partido-RR), que não aceitaram falar. Nas redes sociais, o assunto não existiu nas contas deles.
Apenas Bibo Nunes (PSL-RS) atendeu a reportagem. Em relação à mudança de percepção dos bolsonaristas a respeito do centrão, o deputado diz que a política é dinâmica, as condições mudam e o presidente precisa de apoio, mas que o centrão não está no comando do governo federal.
Nunes diz ainda que a transformação de Nogueira em ministro não significa necessariamente que Bolsonaro se rendeu ao centrão, mas que o presidente do PP deve ter passado para o “lado bom do bolsonarismo”.
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