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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

PF faz reestruturação e diz ter prioridade em combate às milícias, corrupção e crimes ambientais

Um dos setores que passarão por mudanças é o que cuida de investigações contra políticos e pessoas com foro

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A nova direção da Polícia Federal definiu três temas para chamar de prioridade na área de investigação: milícias e facções criminosas, corrupção e crimes ambientais.

De acordo com a nova gestão, uma reestruturação interna que já está em andamento vai criar ou elevar postos relacionados a esses temas.

O chefe que cuida de inquéritos contra políticos, por exemplo, vai ter acréscimo de salário com mudança de status do setor.

As alterações vão acontecer na Dicor (Diretoria de Investigação e Combate à Organização Criminosa). Está prevista também a criação de dois núcleos, contra roubos a bancos e a cargas.

As investigações de crimes eleitorais vão agora para outro setor, que abriga a área de crimes cibernéticos.

O argumento para a mudança é que, atualmente, as irregularidades eleitorais estão relacionadas à fake news ou à ações ilícitas nas redes.

A reestruturação em andamento é totalmente diferente do que a gestão anterior havia definido.

Antes, seriam criadas uma diretoria específica para combate ao tráfico de drogas e outra para corrupção. A mudança nunca saiu do papel, à época, travada pelo Ministério da Economia.

Como mostrou o Painel na segunda (12), há pouco mais de três meses no cargo de ministro da Justiça, Anderson Torres deixou em segundo plano da propaganda governamental o combate à corrupção, que foi bandeira de Jair Bolsonaro na eleição.

Em sua conta no Twitter, entre as cerca de 270 postagens que fez desde que assumiu, nenhuma foi sobre ações contra esse tipo de crime.

REFORMULAÇÃO

A Dicor é a diretoria da PF que concentra as coordenações-gerais que cuidam de investigações contra diversos tipos de crimes.

Atualmente, é comandada pelo delegado Luiz Flávio Zampronha.

Abaixo das coordenações-gerais ficam as coordenações, as divisões, os serviços e núcleos.

A área responsável pela repressão de crimes ambientais passará por duas mudanças.

Ela será promovida de divisão para coordenação e deixará a coordenação-geral de polícia fazendária e vai para a coordenação-geral de repressão a crimes contra os direitos humanos e cidadania.

Os crimes eleitorais, farão o caminho contrário, deixam a repressão a crimes contra os direitos humanos e vão para a fazendária.

O setor, que era um serviço, também foi promovido e passou a ser uma divisão.

A coordenação-geral de repressão a drogas, armas e facções criminosas passará pelas maiores mudanças.

Ela passará a ter três coordenações: de repressão a crimes violentos, de repressão a drogas e de repressão a facções e milícias.

Na coordenação de repressão a crimes violentos, dentro da divisão de crimes contra o patrimônio, serão criados os núcleos de roubo a bancos e roubo a cargas.

Na de repressão a drogas, serão criadas duas divisões: uma de combate ao tráfico nacional e outra para o internacional.

O serviço de tráfico de armas passará a ser divisão e será criado um setor de lavagem de dinheiro para fortalecer a metodologia da descapitalização das organizações criminosas ligadas ao narcotráfico.

O serviço de inquérito, o Sinq, responsável pelos casos de políticos, passa a ser uma coordenação dentro da coordenação-geral de combate à corrupção e à lavagem de dinheiro.

O delegado Paulo Maiurino, diretor-geral da Polícia Federal nomeado por Jair Bolsonaro - Alesp

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