Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Randolfe coloca Marco Polo Del Nero, ex-presidente da CBF, na mira da CPI da Covid
Inquérito no STF mostra que escritório do qual cartola é sócio recebeu R$ 7 milhões de dono da Precisa
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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) quer que Marco Polo Del Nero, ex-presidente da CBF, preste depoimento à CPI da Covid. O parlamentar disse ao Painel que já protocolou requerimento para que o cartola seja ouvido.
Randolfe e Del Nero já se enfrentaram anteriomente na CPI do Futebol, da qual o senador foi membro, entre 2015 e 2016.
O relatório final da CPI do Futebol, elaborado por Romero Jucá (MDB-RR), foi aprovado sem indiciamentos. Randolfe então se disse insatisfeito e enviou um relatório alternativo ao MPF propondo nove indiciamentos, feito com o senador Romário (PL-RJ).
No caso de Del Nero, eles pediram indiciamento por lavagem de dinheiro, estelionato, crime contra a ordem tributária, crime contra o sistema financeiro nacional, organização criminosa e crime eleitoral.
A vinculação de Del Nero à CPI da Pandemia se dá por meio de Francisco Maximiano, dono da empresa Precisa, que intermediou a venda da vacina indiana Covaxin para o governo Jair Bolsonaro.
Reportagem da revista Veja mostrou que uma outra empresa de Maximiano, a Global, pagou R$ 7 milhões a escritório de advocacia do qual Del Nero é sócio. A informação consta de inquérito que apura desvios no Postalis, o fundo de pensão dos Correios.
Del Nero atualmente vive disputa com o atual presidente da CBF, Rogério Caboclo, afastado do comando da entidade após acusação de assédio sexual e moral feita por funcionária.
Ele diz que se trata de uma articulação de Del Nero para derrubá-lo e tomar o controle da entidade. O ex-presidente da CBF nega.
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