Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Aplicativo de ônibus e agência de transporte de SP trocam acusações após apreensão de veículos

Buser diz que é perseguida e Artesp argumenta que empresa distorce parecer para operar

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

O aplicativo de viagens de ônibus Buser e a Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo trocam acusações após mais de cem veículos da empresa terem sido apreendidos desde dezembro.

A Buser afirma que a Artesp a persegue ao contrariar um parecer da Procuradoria-Geral do Estado, enquanto a agência diz que a empresa distorce o documento.

"A empresa distorce parecer emitido pela PGE, solicitado pela própria Artesp, que deixa claro que empresas autorizadas a prestarem serviço de fretamento não estão autorizadas a realizarem a venda de passagem individual", afirma a agência.

A Artesp diz ter fiscalizado ônibus da empresa e de outros aplicativos com problemas de ausência de estepe, vidros trincados, defeito no cinto de segurança, falta de declaração de vistoria, pneus carecas, extintor vencido e até motorista com CNH falsificada.

Caio Franco, diretor da Buser, afirma que os ônibus atendem os critérios de qualidade e segurança. "A inovação sempre chega antes da regulação. Mas isso não justifica a perseguição contra nossos parceiros", diz ele.

Para a empresa, o parecer da PGE, de 7 de julho de 2021, indica que a intermediação de passagens não caracteriza transporte coletivo de passageiros e, portanto, não há motivo para autuações.

A agência argumenta ter o dever de coibir a atuação de veículos irregulares no transporte intermunicipal e que a Buser pode atuar no fretamento, mas não pode vender passagens individuais como as empresas que têm as linhas.

A troca de acusações é mais um capítulo da briga da Buser com a Artesp e tem como pano de fundo a discussão sobre a regulamentação dos aplicativos e a disputa com as empresas que detém as linhas intermunicipais em todo Brasil.

Empresas de fretamento fazem protesto contra mudança nas regras para o transporte de passageiros proposta pela Artesp, na frente do Estádio do Morumbi - Mathilde Missioneiro/Folhapress

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas