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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Fortalecido por federação e janela partidária, PV vai brigar por Comissão de Meio Ambiente

Presidente da legenda espera receber até dez deputados com mandato

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Brasília

O presidente nacional do Partido Verde (PV), José Luiz Penna, quer aproveitar a musculatura que ganhará com a federação com o PT para já reposicionar o partido nesta legislatura. Com os dez parlamentares que espera receber na janela partidária, Penna pretende brigar pelo comando da Comissão de Meio Ambiente este ano.

O ex-governador Geraldo Alckmin (sem partido) em encontro com o presidente do PV, José Luiz Penna (de verde), e o presidente do PV-SP, Marcos Belizário - Divulgação PV

"O crescimento do PV é um sinal da sociedade, precisando que o partido tenha voz para enfrentar as dificuldades climáticas, que são cada dia mais evidentes no mundo todo. Representa adesão da sociedade ao partido", afirmou Penna.

Se confirmadas as mudanças, o PV, que hoje tem quatro deputados, poderia chegar a 14, ultrapassando o Solidariedade.

As comissões temáticas da Câmara estão sem funcionar devido ao sistema de votação remoto implantado desde o início da pandemia de coronavírus. O presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL) chegou a anunciar o retorno para o modelo presencial depois do Carnaval, mas recuou.

A legenda ainda aguarda a conclusão das movimentações para analisar quem seria o candidato. Um dos nomes na mesa é do deputado federal Júlio Delgado, hoje no PSB de Minas Gerais.

Penna aguarda com expectativa alguma sinalização do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, com quem conversou na última sexta-feira (11). O PSB chegou a anunciar que a filiação do ex-tucano era certa, mas a reunião de sexta-feira reanimou o PV.

"Seria muito bom para o PV o Alckmin aqui. Seria uma forma de participar de algo muito importante, da grande jogada da eleição deste ano, que é a aliança com o [ex-presidente] Lula", sustenta.

Penna afirma, no entanto, que a decisão será exclusivamente de Alckmin, e que espera uma sinalização do ex-governador. "Queremos deixá-lo à vontade porque ele é um amigo de longa data do partido. Não há novas conversas marcadas. Não faz parte do nosso perfil essas pressões virulentas", completa.

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