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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Zema resiste a aumento pedido por policiais e quer reforçar marca da austeridade

Governador deve apresentar recuperação fiscal do estado com trunfo em campanha

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Apesar da pressão crescente dos policiais militares de Minas Gerais por aumento salarial, o governo Romeu Zema (Novo) afirma que não pretende fazer concessões que comprometam as finanças do estado.

A razão para isso é que os discursos de austeridade fiscal e de recuperação da capacidade de investimento do estado são duas marcas da gestão Zema, que deverão ter lugar de destaque na sua campanha à reeleição.

Manifestação de forças de segurança em Minas Gerais no último dia 21 de fevereiro - Flavio Tavares/O Tempo

Segundo um aliado do governador, perder esse ativo político pode ser mais prejudicial do que o possível desgaste ocasionado com as manifestações das forças de segurança.

No próximo dia 9, haverá novo ato público convocado por associações de policiais em Belo Horizonte (MG). Por enquanto, a percepção é de que o movimento não gerou ainda problemas graves para a segurança no estado, a não ser transtornos de circulação para a população, sobretudo a da capital. Mas isso pode mudar se houver agravamento da situação.

A avaliação interna no governo é que a população rejeita exemplos de gestões anteriores e percebe que estes movimentos são politizados, retornando a cada quatro anos, desde a década de 1990.

O estado ostenta melhoria no perfil do comprometimento da receita com folha de pagamento, que caiu de 70% para 49% no atual governo. Em breve, a ideia é retomar a realização de concursos públicos.

Segundo um membro do governo Zema, não adianta fazer um pacote de bondades, ganhar a eleição e novamente ter de lidar com um estado destruído financeiramente.

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