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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Polícia de SP tira arma de delegado que prometeu 'lutar contra a esquerda' no 7 de setembro

Paulo Bilynskyj publicou vídeos nas redes sociais atirando e fazendo críticas à esquerda

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São Paulo

A Polícia Civil de São Paulo decidiu retirar a arma e o distintivo do delegado Paulo Bilynskyj, que publicou vídeos em suas redes sociais em que aparece atirando, ataca a esquerda e convoca as pessoas a participarem dos atos em apoio a Jair Bolsonaro (PL) em 7 de setembro.

A Corregedoria da Polícia Civil fez a solicitação pela retirada da arma e do distintivo e o delegado-geral, Osvaldo Nico Gonçalves, concordou com a medida nesta quinta-feira (28). Segundo apurou o Painel, a polícia deve recolher a arma até o final da sexta-feira (29).

Ele ficará sem a arma e o distintivo até a conclusão das investigações. Caso não sejam constatadas infrações, os objetos são devolvidos.

O delegado bolsonarista Paulo Bilynskyj - Reprodução/@paulobilynskyj

Nos vídeos em sua conta com quase 700 mil seguidores, Bilynskyj, que também é instrutor de tiro, publica fotos em que aparece com a bandeira do Brasil sobre os ombros, segura um fuzil e diz que seu plano é "lutar com toda força para que não dê merda" nas eleições, em referência a uma possível vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Em outro vídeo, um seguidor pergunta se ele respeitaria a decisão da maioria caso Lula vencesse, ao que ele responde afirmativamente, acrescentando que "é por saber que isso vai destruir o Brasil" que tem "trabalhado tanto."

"Não podemos deixar a esquerda voltar", concluiu.

Em vídeo mais recente, Bilynskyj aparece em um treinamento de tiro disparando contra alvos. A gravação é uma resposta a um seguidor que perguntou se ele participará do 7 de setembro de Jair Bolsonaro e sobre um "possível ataque" no dia. O delegado escreveu que estará lá e classificou como "fracote" quem não comparecer.

Bilynskyj ganhou espaço no noticiário em 2020, quando sua então namorada, Priscila Barrios, disparou seis vezes contra ele. Investigações posteriores concluíram que ela se matou com um tiro no peito após atirar.

O Tribunal de Justiça de SP arquivou o inquérito do caso em 12 de julho de 2022.

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