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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Bolsonaro restringe novas sabatinas para evitar risco de confronto

Campanha prevê entrevistas para Rede TV, SBT e Jovem Pan, mas descarta CNN

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Brasília e São Paulo

Após ter perdido o controle e atacado a jornalista Vera Magalhães e a senadora Simone Tebet (MDB-MS) no debate de domingo (28), o presidente Jair Bolsonaro (PL) pretende priorizar sabatinas nas quais espera ser menos confrontado.

Na tarde desta segunda (29), a previsão é que conceda uma entrevista à Rede TV na quinta (1º), outra ao SBT na sexta (2) e uma terceira à Jovem Pan, na segunda (5). A ida a uma sabatina agendada pela CNN para quarta (31) está descartada, por ora.

O presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, no debate deste domingo (28) (Foto: Miguel SCHINCARIOL / AFP) - AFP

Nos três veículos já definidos, o presidente e seus auxiliares consideram menores os riscos de um novo deslize com o eleitorado feminino, que vêm batalhando para conquistar. Além disso, acham que poderão usar o espaço para tentar aumentar a rejeição ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Bolsonaro e Lula mantiveram suspense sobre a ida ao debate de domingo, organizado pela Folha, pelo UOL e pelas TVs Bandeirantes e Cultura, justamente porque avaliaram até o último minuto o que tinham a ganhar e a perder com a participação no encontro.

Na avaliação do sociólogo Antonio Lavareda, do Ipespe, os ataques misóginos de Bolsonaro a Simone Tebet (MDB) e à jornalista Vera Magalhães tendem a consolidar sua alta rejeição no eleitorado feminino e minar os esforços que ele vinha fazendo para reduzi-la.

Lavareda acha que o mau desempenho de Lula no debate deve lhe custar alguns pontos nas próximas pesquisas, mas não espera oscilações significativas nas intenções de voto de Tebet e Ciro Gomes (PDT), mais bem avaliados nas pesquisas qualitativas feitas na noite do debate.

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