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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu forças armadas

Menção do comandante do Exército a Caxias é dúbia, dizem generais

Para oficiais, Freire Gomes deixa porta aberta para agir ao citar militar que garantiu unidade nacional com o uso da força

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Brasília

Generais afirmam que a menção do comandante do Exército, Freire Gomes, a Duque de Caxias, o Pacificador, durante a cerimônia do Dia do Soldado, pode ser dúbia e admite duas interpretações.

"Soldado brasileiro! Se, em algum momento, verdades transfiguradas, notícias infundadas e tendenciosas ou narrativas manipuladas tentarem manchar nossa honra, na vã esperança de desacreditar a grandeza de nossa nobre missão, lembrem-se de que a calúnia jamais maculou a glória de Caxias", disse.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) conversa com o comandante do Exército, Freire Gomes, durante cerimônia alusiva ao Dia do Soldado (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino) - REUTERS

"O bravo guerreiro demonstrou que seu coração de pacificador era ainda maior que a formidável têmpera de sua espada invencível", completou.

Oficiais avaliam que ao falar sobre "notícias infundadas" e "narrativas manipuladas" ele passa a mensagem de que o apoio das Forças Armadas a um eventual golpe não passa de especulação.

Mas, ao mencionar Duque de Caxias, pode ter deixado o recado de que as Forças Armadas podem intervir, sim, para manter uma unidade nacional. Embora tenha o título de o Pacificador, conquistou-o ao debelar diretamente pelo uso da força rebeliões e tentativas de emancipação. Poderia estar indicando, portanto, que o Exército pode agir caso julgue necessário.

Na avaliação de um fardado, Freire Gomes dá o recado de que o Exército prefere não ser envolvido nessas notícias, mas deixa a porta aberta para uma atuação mais ostensiva caso alguém "avance o sinal".

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