Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Inauguração de memorial do holocausto no Rio gera constrangimento político

Evento foi marcado inicialmente em dia de viagem de prefeito e nome do monumento não incluiu referência a político previsto em lei

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

A inauguração para convidados do Memorial do Holocausto do Rio de Janeiro foi precedido de um constrangimento político com o prefeito da cidade, Eduardo Paes (PSD).

A associação cultural responsável pelo espaço marcou o evento para o dia 1º de dezembro sem a confirmação da presença de Paes, que estava em viagem de férias na data.

Memorial do Holocausto no morro do Pasmado, na zona sul do Rio de Janeiro - Zo Guimaraes - 20.set.2021 / Folhapress

O prefeito se queixou com a vereadora Teresa Bergher (PSDB), autora da lei que autorizou a construção do memorial no terreno público, e a inauguração foi adiada para a quarta-feira (7).

Bergher também saiu incomodada do evento. Ela saiu contrariada com o fato de o memorial não levar o nome do marido, deputado Gerson Bergher, morto em 2016, como previsto em lei. Ele é mencionado na placa de inauguração como idealizador.

O empresário Alberto Klein, presidente da associação responsável pelo memorial, disse que Paes não havia explicitado interesse em ir ao evento quando recebeu o primeiro convite. "Quando soube [do interesse do prefeito], paramos tudo e perguntamos qual seria a melhor data. Depois de dois ou três dias, ele respondeu."

Em relação ao nome de Bergher no memorial, Klein afirmou que alguns doadores apresentaram preocupação com a vinculação do espaço ao nome de um político. A obra foi custeada com recursos privados.

O espaço, com acesso ainda restrito, estará aberto ao público somente em janeiro do ano que vem.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas