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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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'Houve crimes e serão apurados', diz diretor da PF sobre governo Bolsonaro

Andrei Passos não descarta investigar delitos do ex-presidente

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Brasília

O diretor-geral da PF (Polícia Federal), Andrei Passos, afirma que haverá apuração sobre eventuais atos criminosos praticados durante o governo de Jair Bolsonaro.

"A trajetória da Polícia Federal é essa, é investigar, e seguirá assim. Houve uma série de atos praticados que são crimes, e eles precisam ser apurados", disse ao Painel.

"Se houve falha, se houve omissão, se houve algum problema, nos vamos avaliar a partir de agora", declarou.

Nos últimos dias, as posses do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de diversos ministros tiveram o coro de "sem anistia", entoados por militantes de esquerda. É um pedido para que eventuais delitos do antigo governo, especialmente com relação à condução da pandemia, sejam investigados.

O delegado Andrei Augusto Passos Rodrigues, que foi anunciado como diretor-geral da PF, deixa o CCBB. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress) - Folhapress

Passos não descartou que as investigações atinjam Bolsonaro. "O que for crime será investigado, seja de quem for", afirma.

Questionado se casos antigos poderiam ser reabertos, o diretor-geral afirmou que ainda está tomando pé da situação. "Vamos analisar se há investigações a serem abertas, e as que já estão em andamento", diz.

Nesta terça-feira (3), o ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), Benedito Gonçalves afirmou que eventuais tentativas de responsabilizar Bolsonaro e aliados por crimes cometidos durante seu mandato devem ocorrer sem perseguição.

"Eu vou repetir o que disse o ministro da Justiça [Flávio Dino]: sem perseguição, as responsabilizações serão apuradas dentro do devido processo legal, com contraditório", declarou.

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