Siga a folha

Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Danielle Brant

Tarcísio suspende portaria que elevaria preço de medicamentos

Secretaria da Fazenda vai ouvir indústria farmacêutica durante o mês de fevereiro

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) decidiu suspender por mais um mês a vigência de portaria que aplica novos preços de referência a medicamentos em São Paulo.

Com isso, a administração atende a pleito da indústria farmacêutica, que tenta conter o aumento de tributação e aponta supostas inconsistências na nova lista de Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final (PMPF) de diferentes produtos farmacêuticos.

A aplicação dos novos preços já havia sido prorrogada de agosto de 2022 para fevereiro deste ano. Agora, a data de início de vigência passou para 1º de março. No período, diz a Secretaria da Fazenda e Planejamento, as informações e questionamentos apresentados pelo setor serão analisados.

Remédios nas prateleiras de farmácia na avenida Angélica, em São Paulo - Zanone Fraissat-5.dez.2010/Folhapress

"É muito importante ouvir o setor corporativo e a sociedade. O time técnico da Secretaria da Fazenda tem bastante convicção na metodologia, que é bem robusta. No entanto, vamos protelar por um mês para que representantes da indústria farmacêutica possam submeter algumas evidências que dizem ter. A protelação me parece mais que suficiente, e tenho esse acordo com as organizações que representam o setor", afirma Samuel Kinoshita, secretário estadual da Fazenda.

Como mostrou a Folha, representantes do setor dizem que há problemas na mudança na base de cálculo e casos em que o preço divulgado está acima do valor máximo que as farmácias podem cobrar do consumidor final. Eles afirmam que vários medicamentos podem ficar comercialmente inviabilizados, provocando até desabastecimentos pontuais por causa das medidas tomadas na tributação.

Kinoshita diz que acha difícil que existam inconsistências na portaria, pois a metodologia da subsecretaria de Receita tem bastante checagem, mas que quer usar esse período para ouvir as contribuições do setor que possam melhorar o trabalho.

Samuel Kinoshita, secretário estadual da Fazenda de Tarcísio de Freitas - Divulgação/@samkinoshita1

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas