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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Entidades defendem medida que reduz taxa do BNDES para projetos de inovação

Mudança aprovada pela Câmara recebeu apoio de Fiesp, Abimaq e Ibram

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Brasília

Entidades da indústria saíram em defesa de mudança feita pela Câmara dos Deputados que reduz a taxa de juros de financiamento para inovação e digitalização do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).

A medida entrou como "jabuti" numa medida provisória e segue para o Senado. Uma ala do setor financeiro é crítica à medida, por entender que redução dos juros usando recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) é uma forma indireta de subsídio.

Se a redução for aprovada, tais projetos serão remunerados pela Taxa Referencial (TR) em vez da Taxa de Longo Prazo (TLP). As entidades dizem que a medida viabilizaria financiamento de R$ 5 bilhões por ano.

Sede do BNDES, no Rio de Janeiro - Lucas Tavares/Folhapress

Mas Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Abimaq (Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos) e Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração) divulgaram notas na quinta e sexta-feira (28) defendendo a medida e pedindo aprovação no Senado.

"Essa importante mudança adiciona recursos ao sistema nacional de inovação, alinhado às melhores práticas internacionais, reforçando recursos já ofertados pela Finep [Financiadora de Estudos e Projetos] nessa modalidade para fomentar uma indústria cada vez mais moderna e competitiva", diz nota da Fiesp.

Já a Abimaq disse que a medida melhora a oferta de recursos com custos "compatíveis", "tornando o processo mais acessível às necessidades específicas das empresas no que diz respeito à digitalização e inovação".

O Ibram, por sua vez, disse que o processo de desindustrialização do Brasil, assim como a necessidade de aumentar a densidade da pauta exportadora, "não são missões superáveis sem um considerável aumento dos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação".

Tal medida merece apoio de toda a sociedade brasileira porque soma aos esforços de desenvolvimento com competitividade, capaz de gerar emprego e renda.

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