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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Marta como vice de Nunes seria tacada de mestre contra Boulos, diz Tatto

Secretário do PT avalia que ex-senadora ajuda prefeito a sinalizar movimento para o centro

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São Paulo

Secretário nacional de Comunicação do PT, o deputado federal Jilmar Tatto (SP) afirma que o PL fará uma "tacada de mestre" caso consiga concretizar a indicação de Marta Suplicy como vice de Ricardo Nunes (MDB) na disputa pela Prefeitura de São Paulo em 2024.

Para Tatto, que foi secretário de Subprefeituras e de Transportes durante a gestão de Marta como prefeita da capital, a ex-petista mantém força eleitoral nas regiões periféricas de São Paulo e conseguiria tirar de Guilherme Boulos (PSOL) votos que historicamente são do PT. Nas palavras dele, a secretária de Relações Internacionais de Nunes pode "machucar as bases do PT".

Marta Suplicy e prefeito Ricardo Nunes (MDB) durante festa de aniversário da ex-senadora - Mathilde Missioneiro-19.mar.2023/Divulgação

O petista classifica a estratégia de seu partido de apoiar Boulos e não lançar representante próprio como um erro de leitura política, e o risco de perder votos para Marta agora aparece como preço dessa decisão.

"Eles fazem um movimento da direita para o centro com a Marta, afastando-se do extremo, acompanhando o eleitorado. Com isso, eles reconhecem também a importância de uma vitória em São Paulo para a disputa presidencial de 2026. Com a nossa estratégia, a gente se movimenta mais para a esquerda", afirma Tatto.

Ele destaca, no entanto, que independentemente disso, o PT e sua militância trabalharão para eleger o psolista no ano que vem. Tatto integra o grupo do partido que definirá a tática eleitoral para o pleito de 2024.

Presidente do diretório municipal do PT em São Paulo, Laércio Ribeiro diz que Marta é apenas uma tentativa do grupo de Nunes de "esconder Bolsonaro", pois, segundo ele, ela não mudaria nada do ponto de vista eleitoral.

"Não podemos esquecer que Marta foi candidata a prefeita em 2016 e conseguiu ficar atrás de Celso Russomanno, terceiro colocado naquela eleição. Marta, Bolsonaro e Nunes, não há tacada que dê conta de fazer um jogo bom com essas três bolas na mesa", afirma.

Jilmar Tatto (PT) durante debate entre candidatos a prefeito de São Paulo - Marlene Bergamo-12.nov.2020/Folhapress

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