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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Itamaraty

Diplomata que discutiu com Jean Wyllys na ONU assume construtora

Maria Nazareth Farani de Azevêdo havia sido nomeada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro em 2021 para o consulado do Brasil em Nova York

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Brasília

A diplomata Maria Nazareth Farani Azevêdo, que comandou o consulado brasileiro em Nova York até janeiro deste ano, assumiu o posto de CEO da empresa Atrium, que atua no setor imobiliário em Nova York, Nova Jersey, Connecticut e Flórida.

Lelé, como é conhecida, fez o anúncio em uma rede social. No texto, ela afirma que, ao longo de sua carreira, teve o privilégio de atuar duas vezes como embaixadora junto à ONU e outras organizações internacionais, onde diz ter adquirido habilidades valiosas em diplomacia e relações humanas.

A diplomata foi indicada a cônsul do Brasil em Nova York em janeiro de 2021 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Maria Nazareth Farani Azevêdo em foto de 2022 - Jefferson Rudy/Agência Senado

Cerca de dois anos antes, bateu boca com o ex-deputado federal Jean Wyllys durante um debate sobre autoritarismo e direitos humanos na sede europeia da ONU. Na ocasião, Wyllys disse que teve que renunciar a seu mandato e deixar o Brasil por ter recebido ameaças de morte, em situação que se agravou na campanha eleitoral de 2018, vencida por Bolsonaro.

Farani Azevêdo, que assistia da plateia, pediu a palavra e disse, em inglês, que Bolsonaro "não fugiu do Brasil nem mesmo depois de uma tentativa real de tirar a vida dele". "Mas essa é a era das fake news, que foram mencionadas aqui, e cabe a nós esclarecê-las", acrescentou.

A diplomata disse ainda que "parlamentares que abandonaram seus eleitores para viajar o mundo disseminando fake news não têm credenciais para falar pela democracia, muito menos pelo povo brasileiro". Em determinado momento, ela disse ainda que a presença do ex-deputado federal envergonhava o Brasil.

Farani Azevêdo foi chefe de gabinete do então chanceler Celso Amorim de 2005 a 2008. Ela chegou a ser cogitada como chanceler no governo Dilma (2011-2016), antes de se aproximar do bolsonarismo.

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