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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Sabesp

Relator de venda da Sabesp diz que apagão da Enel não afeta tramitação na Alesp

Barroz Munhoz (PSDB) afirma que projeto de Tarcísio é pioneiro e não tem relação com a concessão de eletricidade

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São Paulo

Relator do projeto de privatização da Sabesp na Assembleia Legislativa de São Paulo, o deputado Barros Munhoz (PSDB) afirma que a tramitação do texto não será afetada pelo apagão no serviço de distribuição de energia elétrica na capital.

Críticos do projeto de desestatização proposto por Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) têm relacionado o problema à concessão do serviço à Enel e afirmam que o mesmo pode acontecer com a Sabesp caso ela passe para o controle privado.

O deputado estadual Barros Munhoz, que vai relatar o projeto de privatização da Sabesp - Gabo Morales-11.dez.2012/Folhapress

"Os deputados têm discernimento, não serão afetados por essa relação, que não faz sentido. Não há termo de comparação entre as situações. A desestatização da Sabesp é um modelo pioneiro, totalmente diferente de todo o resto, a começar pela criação de um fundo com recursos da venda das ações que será utilizado para subsidiar as tarifas para os consumidores", afirma Munhoz.

Em linha parecida, Tarcísio disse nesta segunda-feira (6) que o contrato de privatização da Sabesp não vai ser "frouxo" e será "absolutamente diferente" do acordo do governo federal com a Enel.

Segundo o deputado, o projeto de lei que autoriza o governo de São Paulo a vender a Sabesp será votado em 2023, mesmo com a suspensão da audiência pública pela Justiça e a repercussão da crise de falta de eletricidade em São Paulo.

"A Enel é uma catástrofe que está acontecendo, e claro que a oposição vai usar politicamente, mas não há dúvida de que o projeto será apreciado pelos parlamentares ainda neste ano", conclui.

Em entrevista anterior ao Painel, Munhoz disse que o projeto de Tarcísio é "arrojado, inovador e tem tudo para vingar".

O tucano está no sétimo mandato como deputado estadual, e presidiu a Assembleia entre 2009 e 2011. Também foi prefeito de Itapira (SP), ministro da Agricultura no governo Itamar Franco e secretário estadual da Agricultura na gestão Luiz Antônio Fleury Filho.

O PSDB é seu sétimo partido. Embora os tucanos não tenham cargo no governo Tarcísio, a bancada do partido na Assembleia tem votado em geral alinhada ao Executivo.

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