A Prefeitura de São Paulo estima que deve cerca de R$ 2,5 bilhões para a Sabesp em precatórios, o que torna a empresa estadual a maior credora do município.
O cálculo foi feito para municiar um grupo formado pela gestão municipal e pelo governo Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) para tratar de pendências entre as partes antes de avançar na privatização da Sabesp.
As gestões Ricardo Nunes (MDB) e Tarcísio ainda discutem quais seriam as condições do pagamento (subsidiado ou não) e de que forma ele pode afetar a desestatização.
Como mostrou o Painel, a gestão Ricardo Nunes (MDB) cobra que a Sabesp ressarça os consumidores paulistanos por tributo que estaria sendo cobrado em dobro na conta de água desde 2018.
Essa negociação não tem avançado e há grandes chances de que ela seja incorporada ao processo de desestatização. Sem resolução, a gestão estadual terá que encontrar uma maneira de contemplar os diferentes cenários de desfecho da pendenga judicial no processo de privatização sem provocar desinteresse ou incerteza nos interessados.
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