Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Diretor de agência culpa protesto por problema em mina de Maceió
Segundo superintendente da ANM, ato em setembro atrasou trabalho de preenchimento das minas
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O superintendente de fiscalização da ANM (Agência Nacional de Mineração), José Antonio Alves dos Santos, atribuiu a um protesto contra a Braskem realizado em setembro o atraso no trabalho de preenchimento com areia da mina 18, que corre risco de desabamento em Maceió (AL).
A afirmação foi feita nesta segunda-feira (4) durante reunião mantida com o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), e o senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL).
Segundo participantes do encontro, o diretor disse que o ato, ao fechar a entrada da Braskem, atrasou o trabalho de preenchimento das minas, medida adotada para evitar o desabamento.
O atraso ocorreu tanto no preenchimento em curso quanto naqueles que ainda não haviam começado, como é o caso da mina 18. Na avaliação de Santos, se esse protesto não tivesse ocorrido, o trabalho de preenchimento dessa mina já estaria acontecendo.
Os primeiros relatos sobre os danos no solo em Mutange surgiram em meio a tremores de terra em março de 2018. No ano seguinte, o Serviço Geológico do Brasil, ligado ao Ministério das Minas e Energia, concluiu que as atividades de mineração da Braskem em uma área de falha geológica causaram o problema.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters