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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

PDT pode punir Aldo Rebelo caso ele apoie outro candidato que não Boulos

Decisão, no entanto, só ocorreria a partir da formalização do apoio do partido ao psolista, o que deve acontecer no meio do ano

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Brasília e São Paulo

Caso decida apoiar outro candidato à Prefeitura de São Paulo que não seja o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), o ex-ministro do Esporte Aldo Rebelo pode ser punido pelo PDT, de acordo com regras estabelecidas pela Comissão Nacional de Ética Partidária pedetista.

Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo, em reunião com o ex-deputado Aldo Rebelo (PDT) - Reprodução/@prefeitoricardonunes no Instagram

Na terça-feira (16), Rebelo afirmou ao Painel que não tem "condições de apoiar Boulos" na disputa. "Eu era ministro do Esporte e ele era o líder do ‘Não Vai ter Copa’ na cidade de São Paulo. Era um movimento que promovia quebra-quebra, sabotagem da Copa. Não tenho como apoiar uma pessoa dessas."

O partido prevê que o filiado pode ser punido em caso de falta ética ou disciplinar, como seria a decisão de apoiar um candidato diferente do que tem o respaldo formal do PDT, explica Marcos Ribeiro, presidente da comissão.

Mas isso só ocorreria após a decisão formal do partido, que deve ser anunciada em convenção partidária no final de julho ou início de agosto.

Ribeiro diz que, a partir da resolução, os filiados não poderiam ir contra a decisão. "A pessoa pode se abster", explica. "Na verdade, uma das faltas éticas se caracteriza, em tese, quando a direção nacional ou a direção correspondente toma uma decisão e os militantes não a seguem, e ao contrário, a combatem fora do âmbito do partido."

Nas redes sociais, alguns filiados do PDT disseram que acionariam a comissão contra Rebelo. O presidente do órgão diz não ter recebido nenhum tipo de representação ainda.

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