Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Brasil fora do futebol masculino das Olimpíadas fragiliza Ednaldo na CBF
Gilmar Mendes, do STF, decidiu pela recondução do dirigente para que seleção não fosse eliminada de torneio classificatório
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A definição de que a seleção brasileira de futebol masculino não participará dos Jogos Olímpicos de Paris 2024 fragiliza a situação de Ednaldo Rodrigues à frente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol).
Neste domingo (11), a equipe dirigida por Ramon Menezes foi derrotada pela Argentina, por 1 a 0, na última rodada do quadrangular final do pré-olímpico, e não tem mais chances de conquistar a vaga.
Ednaldo foi reconduzido à presidência da instituição em janeiro, por meio de decisão liminar do ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal). O caso ainda será julgado no plenário da Corte.
Em sua decisão, o ministro citou o possível risco de a seleção brasileira de futebol ficar fora dos Jogos Olímpicos de Paris 2024.
Na ocasião, Gilmar destacou que a inscrição para o torneio classificatório da competição olímpica se encerraria no dia seguinte, 5 de janeiro, e que a inclusão do Brasil na disputa poderia ser inviabilizada se a matrícula fosse assinada por um dirigente não acreditado pelas instituições internacionais competentes, a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) e a Fifa (Federação Internacional de Futebol).
Como os Jogos começarão no final de julho, havia a expectativa entre aliados de Ednaldo de que o argumento acatado por Gilmar ganhasse sobrevida com os Jogos.
Nesse sentido, eles acreditavam que ele poderia continuar no cargo pelo menos até o final da competição, para que houvesse à frente da entidade um dirigente reconhecido pelas instâncias esportivas competentes. Com a eliminação, o atual presidente da CBF perde um de seus principais argumentos para permanecer no posto.
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