Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Campanha de Tabata descarta pacto de não agressão com Boulos na eleição
Deputada pretende fazer críticas de mesma intensidade ao prefeito e ao psolista para se apresentar como alternativa
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A equipe da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) descarta um pacto de não agressão com Guilherme Boulos (PSOL), no qual ambas as campanhas concentrariam os ataques no prefeito Ricardo Nunes (MDB) e evitariam críticas mútuas mais pesadas.
Na visão do grupo da pré-candidata, tal armistício dificultaria a estratégia apresentá-la como uma alternativa aos problemas da esquerda e da direita. A ideia é a de que Tabata faça críticas de mesma intensidade a Boulos e Nunes.
Em entrevista à Folha em setembro, Tabata disse que o maior problema de Boulos, em sua visão, é a "falta de seriedade e maturidade". Como exemplo, citou ser necessário dialogar com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) para resolver problemas relacionados à Sabesp, e não "ir no Twitter e romper a ponte com alguém que está posto [eleito]".
Além disso, existe a perspectiva de que o psolista já seja forçado a fazer críticas mais contidas a Tabata no cenário atual, dado que ele lidera as pesquisas eleitorais e não pode romper a relação com a pessebista se quiser ter o apoio dela em eventual segundo turno.
Em dezembro, Lula fez apelo durante reunião ministerial para que haja esforço maior por um acordo entre candidatos de partidos do governo na eleição municipal de 2024. Dirigindo-se ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), citou a disputa na capital.
O tema de um possível armistício em São Paulo já foi tratado em encontros das cúpulas do PT e do PSB.
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