Siga a folha

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Ministério das Mulheres quer pesquisar violência política de gênero na América Latina

Pasta faz parceria com Universidade Federal de Santa Catarina para analisar políticas para combate à violência política de gênero, raça e etnia em países da região

Assinantes podem enviar 5 artigos por dia com acesso livre

ASSINE ou FAÇA LOGIN

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

Brasília

O Ministério das Mulheres fechou uma parceria com a UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) e vai investir quase R$ 200 mil para analisar as políticas para o enfrentamento à violência política de gênero, raça e etnia em países da América Latina e Caribe.

Foto de 2016 da bancada feminina da Câmara pedindo ao então presidente Eduardo Cunha que não vote projeto que cria a Comissão das Mulheres - Alan Marques/ Folhapress

A ideia é identificar também os mecanismos legais que ajudam as mulheres a avançar em espaços políticos, favoreçam a paridade de gênero, reserva de cadeiras e coíbam perseguições sofridas por mulheres que ocupam cargos políticos.

A iniciativa vai levantar dados e o georreferenciamento da atuação das mulheres durante as disputas eleitorais. Também pretende fazer o perfil das eleitas nos Congressos e elaborar um relatório parcial descritivo do mapeamento desses dados com interseccionalidade de gênero, raça e etnia.

A partir daí, a intenção é produzir um guia orientador para que as mulheres latino-americanas e caribenhas saibam como agir em relação a essas questões e também produzir políticas públicas que permitam ampliar a atuação das parlamentares nestes países.

"Na arena política, as mulheres enfrentam a violência simplesmente por serem mulheres. A misoginia se expressa através da perseguição, discurso de ódio, ameaças de morte e feminicídios", diz a ministra Cida Gonçalves (Mulheres). "Queremos, com esta pesquisa, identificar esses mecanismos para poder construir políticas efetivas de prevenção e enfrentamento."

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas