O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, estava de férias em 5 de julho de 2022 e por isso não participou da reunião ministerial ocorrida naquele dia com o então presidente Jair Bolsonaro quando foi debatida, segundo o Supremo Tribunal Federal, a preparação para um golpe.
Bolsonaro, em determinado momento da reunião, pergunta se Campos Neto estava presente. Um assessor diz que não.
O chefe da autoridade monetária é frequentemente acusado de ser um "bolsonarista infiltrado" por dirigentes do PT, a começar da presidente da legenda, Gleisi Hoffmann. A presença no encontro de teor golpista provavelmente contribuiria para elevar o tom dessas críticas.
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