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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Membro da Comissão de Mortos espera relação harmônica com militares

Deputada Natália Bonavides diz que Forças Armadas têm interesse em resposta institucional a fatos do passado

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Membro da Comissão de Mortos e Desaparecidos do regime militar, recriada recentemente pelo governo federal, a deputada federal Natália Bonavides (PT-RN) diz que espera relação harmônica com os militares durante os trabalhos do órgão.

A deputada federal Natália Bonavides (PT-RN), integrante da Comissão de Mortos e Desaparecidos do regime militar - Divulgação

"Os militares terão voz ativa na comissão. Todo órgão de Estado, como são as Forças Armadas, tem interesse em que os fatos do passado sejam tratados de forma institucional", afirma a parlamentar, indicada pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

O Ministério da Defesa terá um representante na comissão, o chefe de sua assessoria de relações institucionais, Rafaelo Abritta.

Segundo a parlamentar, haverá três prioridades da comissão: identificação das vítimas da ditadura ainda desaparecidas oficialmente, adoção de medidas de reparação para familiares e expedição de certidões de óbito com a causa real das mortes.

"O ponto da identificação dos restos mortais é fundamental. Há, por exemplo, muito trabalho ainda a ser feito com as ossadas encontradas na vala de Perus, em São Paulo", afirma.

A presidência do colegiado novamente será da procuradora Eugênia Gonzaga, que foi retirada do cargo durante o governo de Jair Bolsonaro. A comissão posteriormente foi encerrada no final da gestão dele, em 2022, para ser recriada agora.

"A comissão é uma obrigação que o Brasil tem, inclusive em fóruns internacionais", diz a deputada.

A primeira reunião, diz a deputada, deve ocorrer em agosto, para definir o ritmo dos trabalhos. A própria parlamentar vai precisar conciliar sua atuação com a candidatura para prefeita de Natal (RN).

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