Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant
Ação do Ibama que homenageia filho de Bruno Pereira destrói balsas de garimpo no Vale do Javari
Operação Waki terminou com 40 embarcações e 50 mil litros de combustível desativados na região
Já é assinante? Faça seu login
Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:
Oferta Exclusiva
6 meses por R$ 1,90/mês
SOMENTE ESSA SEMANA
ASSINE A FOLHACancele quando quiser
Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.
O Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) destruiu 42 balsas, 40 embarcações, mais de 50 mil litros de combustível e apreendeu 5 kg de mercúrio na Terra Indígena (TI) Vale do Javari.
Este foi o saldo da Operação Waki, deflagrada pelo instituto e que homenageia Pedro Waki, filho de Bruno Pereira, indigenista assassinado na região em 2022 junto com o jornalista britânico Dom Phillips.
A operação, segundo agentes do órgão, é uma das maiores já realizadas no local. Os equipamentos eram utilizados em garimpos ilegais, que agora foram desativados.
A Terra Indígena Vale do Javari tem cerca de 8,5 milhões de hectares, é a segunda maior do Brasil e concentra a maior quantidade de povos isolados no país.
Nos últimos anos, a região foi invadida por garimpeiros, pescadores ilegais e se transformou em uma rota do tráfico —ela fica no Amazonas e faz fronteira com o Peru.
Pereira era servidor da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas) e estava licenciado, após desavenças com o então presidente da instituição durante o governo Jair Bolsonaro (PL), Marcelo Xavier.
Dedicou a maior parte de sua carreira ao estudo e proteção do território do Javari, onde morava.
Quando foi assassinado, atuava para a Univaja (União dos Povos Indígenas do Vale do Javari).
A Polícia Federal concluiu que sua morte aconteceu a mando de um traficante da região conhecido como Colômbia, e que o atirador foi um pescador, apelidado de Pelado. O então presidente da Funai, Marcelo Xavier, também foi indiciado pelo caso.
Receba notícias da Folha
Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber
Ativar newsletters