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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Descrição de chapéu Boate Kiss

Familiares de vítimas da boate Kiss cobram autorização para tratamento de queimaduras

Procedimento teve aval do Conselho Federal de Medicina em 2021, mas, desde então, aguarda definição do Ministério da Saúde

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A Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria, que reúne afetados pelo incêndio da boate Kiss, em 2013, cobra do Ministério da Saúde mais agilidade na autorização de uso de curativos de membrana amniótica para tratamento de ferimentos graves provocados por queimaduras.

Flores depositadas em frente à boate Kiss, em Santa Maria: incêndio deixou 242 mortos - REUTERS

A regulamentação também é apoiada pela Sociedade Brasileira de Queimaduras e por unidades de tratamento de queimados e bancos de tecido do Rio Grande do Sul.

O procedimento foi autorizado pelo Conselho Federal de Medicina em 2021, mas, desde então, não houve nenhuma definição do Ministério da Saúde sobre a prática.

A membrana amniótica, tecido proveniente da parte interna da placenta de partos por cesariana, é vista como ideal para redução da dor e para a rápida cicatrização dos pacientes com tratamentos mais difíceis.

A associação argumenta que, no incêndio da boate Kiss, que deixou 242 mortos, o curativo biológico foi autorizado excepcionalmente para tratar centenas de pacientes queimados, "contando com a generosa doação de membranas amnióticas de diversos países, principalmente de nossos vizinhos."

Desde então, teve início um movimento para regulamentar o uso, em um cenário em que mais de 150 mil pessoas são internadas ao ano vítimas de queimaduras no Brasil. Desse total, 30% são crianças.

Segundo a associação, a medida traria economia aos cofres do SUS. "O centímetro quadrado do curativo sintético fornecido pela indústria farmacêutica custa R$ 50. Já o de membrana amniótica custaria R$ 0,10."

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