Siga a folha

Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Governo precisa melhorar articulação, diz copresidente da Natura

Para Guilherme Leal, primeiros passos não foram habilidosos

Continue lendo com acesso ilimitado.
Aproveite esta oferta especial:

Oferta Exclusiva

6 meses por R$ 1,90/mês

SOMENTE ESSA SEMANA

ASSINE A FOLHA

Cancele quando quiser

Notícias no momento em que acontecem, newsletters exclusivas e mais de 200 colunas e blogs.
Apoie o jornalismo profissional.

São Paulo

O governo precisa melhorar a qualidade da articulação com o Congresso, na opinião de Guilherme Leal, copresidente do conselho de administração da Natura. Sua esperança é a de que "o período mais crítico tenha ficado para trás ​".

"Temos que torcer e fazer o que estiver ao nosso alcance. Obviamente, os primeiros passos não foram os mais habilidosos nessa articulação política que tem que acontecer", disse Leal.

Guilherme Leal, da Natura - Raquel Cunha/Folhapress

A reforma da Previdência, como está, agrada?

A reforma, no seu todo, tem coisas muito positivas e, obviamente, em qualquer lugar do mundo, a reforma da Previdência é um assunto muito controverso e complexo. Ela tem que passar pela discussão democrática no lugar correto, que é o Congresso, com as lideranças executivas exercendo o seu papel de convencimento dos congressistas para a implementação da reforma.

E tem ambiente para isso e um governo com a capacidade?

Aí nós temos que torcer e fazer o que estiver ao nosso alcance. Obviamente, os primeiros passos não foram os mais habilidosos nessa articulação política que tem que acontecer. É legítimo. Democracia é isso. É articulação política. Espero que ela melhore.

Há rusgas nas negociações entre governo e legislativo. Como o senhor avalia isso? Que dica daria ao governo?

Vejo com preocupação essa articulação, que não é a melhor, para ser diplomático, entre Executivo e Legislativo. Obviamente, todo o mundo está esperando que a coisa engrene. A reforma não será a que foi mandada, será objeto de negociação.

Mas precisa existir essa negociação, as partes precisam ver em que é possível ceder, quais são as adesões que se faz [ao projeto]. Política é isso. Fora disso, a arte da conversa. Fora disso, é a barbárie.

Há a necessidade de melhorar a qualidade da articulação com o Congresso, isso é óbvio. As lideranças do próprio governo vocalizam isso. Esperemos que o período mais crítico tenha ficado para trás.

Leia a coluna na íntegra aqui.

Receba notícias da Folha

Cadastre-se e escolha quais newsletters gostaria de receber

Ativar newsletters

Relacionadas