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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Um ano após bloqueio de caminhoneiros, empresas temem prejuízo

Diante da ameaça de nova paralisação, setores avaliam que há poucas alternativas

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São Paulo

Atentas a uma possível nova paralisação de caminhoneiros no país, empresas de diversos setores se preparam para amenizar os impactos. A avaliação geral, no entanto, é que as soluções disponíveis hoje são paliativas, e que uma reprise de maio de 2018 traria prejuízos da mesma dimensão.

Depois do susto do ano passado, algumas companhias adotaram medidas como frota própria e diversificação no modal de transporte de cargas. Todas consideradas insuficientes.

Cabide A indústria do setor têxtil e de confecções, representada pela Abit, diz que não há plano estratégico geral para todas as associadas em uma nova possível crise. Na ocasião de 2018, a produção foi afetada pela falta de insumos.

Pelo mar Fernando Pimentel, presidente da associação, afirma que algumas companhias optaram pela cabotagem, mas foram poucas. “Nenhuma solução individual resolverá o problema do coletivo”, afirma.

Pela estrada Outras empresas optaram por frotas próprias para reduzir custos evitando a tabela do frete. Quem esteve no asfalto na paralisação de 2018, no entanto, sabe que não só os veículos de transportadoras foram barrados com pedras e paus.

Saúde A indústria farmacêutica, uma das menos afetadas quando os caminhões puxaram o freio no ano passado, adotará a mesma estratégia para evitar o desabastecimento de remédios, segundo o Sindusfarma, sindicato do setor.

Remédios Na ocasião, contou com ajuda do governo em um comitê de crise com participação das empresas, da polícia rodoviária e dos ministérios da Saúde e da Casa Civil. 

24 horas “Não há plano preestabelecido, mas temos poder de mobilização rápida. Trabalhamos quase 24 horas por dia na época”, diz Nelson Mussolini, presidente do sindicato.

Cafezinho A indústria do café, que se reuniu na semana passada, segundo a Abic (associação do setor), não elaborou plano emergencial apesar dos sinais de uma nova crise. 

Banco no celular Pedro Guimarães, presidente da Caixa, vai lançar nos próximos dias um serviço pelo WhatsApp para quem tem financiamento de habitação.

Modernidade Os clientes poderão usar o aplicativo para pedir informações e atendimentos como segunda via de prestação e uso do FGTS para pagamento de parcela. Outros grandes bancos já oferecem alguns serviços pelo WhatsApp

Motor quente A receita do segmento de autopeças no Brasil cresceu aproximadamente 9,9% no primeiro bimestre, de acordo com a multinacional de consultoria NPD. No consolidado do ano passado, a alta foi de 7%.

Saneamento A BRK (ex-Odebrecht Ambiental) elevou em R$ 92 milhões o financiamento obtido com o BID para uma concessão de 30 anos na região metropolitana de Recife. 
A empresa já tinha R$ 350 milhões assegurados.


PROSA

“Os primeiros passos [do governo] não foram os mais habilidosos na articulação política. Democracia é isso. É articulação política. Espero que ela melhore"

Guilherme Leal, da Natura
Guilherme Leal, copresidente do conselho de administração da Natura - Raquel Cunha/Folhapress

Guilherme Leal
copresidente do conselho de administração da Natura

Com Igor Utsumi, Paula Soprana e Ivan Martínez-Vargas 

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