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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

Conar debate regras para publicidade feita por youtubers

Conselho deve elaborar guia de interpretação de regras para comunicação em redes sociais

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São Paulo

O Conar, conselho de autorregulamentação publicitária, criou um grupo de trabalho que vai debater o papel de influenciadores em anúncios digitais —como os youtubers que divulgam marcas, por exemplo. O grupo deve elaborar uma proposta de guia de interpretação de regras para comunicação em redes sociais.

O objetivo também é discutir o uso de automação na veiculação de publicidade e buscar recursos tecnológicos para melhorar medidas de correção a peças divulgadas online.

O Conar já advertiu vídeos relacionados aos youtubers Felipe Neto e Luccas Neto no ano passado, julgando que havia apelo comercial a menores de idade sem sinalização clara de que se tratava de publicidade.

Apesar do alto investimento de marcas em espaços de influenciadores, há casos em que os blogueiros alegam não se tratar de publicidade, mas de opiniões pessoais divulgadas em seus canais.

O Conar já julgou um caso em que Luccas Neto promoveu Nestlé, Mondelez, Arcor e Americanas, ao dizer que "você precisa correr para comprar o livrão enquanto está na pré-venda" e "quando esgotar não vai ter como comprar", prática reprovada pelo Código Brasileiro de Autorregulamentação Publicitária. As empresas, no entanto, disseram não ter pago pela propaganda ao influenciador.

Mesmo sem a relação comercial direta, o entendimento do conselho foi de que era possível estabelecer algum tipo de vínculo que resultasse em proveito publicitário. O guia de interpretação deve incluir diretrizes para casos do tipo.

Leia a coluna completa aqui.

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